A Administração Municipal de Chapecó realizou na manhã desta quarta-feira, no auditório da Prefeitura, uma reunião como moradores do entorno da avenida Leopoldo Sander, para tratar do processo de realocação de 22 famílias.
De acordo com a diretora de Regularização Fundiária e Habitação, Edi Folle, é uma situação de famílias que moram numa área irregular e que serão impactadas pelas obras da duplicação da avenida Leopoldo Sander. Uma das moradoras, Lúcia de Maia Ramos, 69 anos, disse que vive no local há 28 anos. Ela comprou a área de outra pessoa, que não tinha escritura, e construiu sua casa no local. O mesmo caso é de Nelci Ribeiro, que mora no local há 27 anos.
A proposta da Administração é realocar as famílias em área na Vila Rica ou Vila Esperança, de acordo com a escolha de cada. As famílias teriam que pagar uma parcela simbólica do terreno, de cerca de R$ 50 por mês, além e terem um auxílio de R$ 6 mil para mão-de-obra ou material de construção.
O prefeito João Rodrigues disse que sabe que a situação é difícil, mas que a Prefeitura está buscando uma solução para não deixar as famílias desamparadas.
“Sei que muito investiram no local, mas numa área que não eram donos. Se houver uma ação de despejo, vocês não terão para onde ir. Nós estamos oferecendo uma área e um auxílio para que possam construir num local que será de vocês, que terão escritura”, destacou o prefeito.
Depois da reunião as famílias foram visitar as áreas disponíveis para realocação. A previsão é sortear os terrenos e limpar até fevereiro. Depois disso as famílias terão 90 dias para fazer a mudança.
A diretoria de Regularização Fundiária e Habitação também vai encaminhar processos de regularização de outros moradores da Leopoldo Sander, desde que não estejam em Áreas de Preservação Permanente.