Balneário Camboriú divulga projetos aprovados na Lei de Incentivo à Cultura

A Fundação Cultural de Balneário Camboriú divulgou, na quinta-feira (20), a lista de projetos aprovados na Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC). Dos 91 projetos analisados por pareceristas credenciados, 32 foram selecionados para receber recursos públicos.

Elaborada após a etapa de análise de mérito, a lista pode ser conferida no site da Fundação Cultural, https://culturabc.com.br , ou no anexo desta matéria. Os proponentes de projetos não aprovados têm cinco dias úteis para recorrer, a contar da data da publicação do resultado. Os recursos devem ser enviados para o e-mail [email protected], por meio de formulário próprio disponível no site da Fundação Cultural. A relação final será divulgada após o julgamento dos recursos.

Os aprovados no edital da LIC (005/2019) são das áreas artísticas de Audiovisual, Literatura, Música, Fotografia, Teatro, Patrimônio Cultural, Artes Visuais, Artes Integradas, Artes Populares e Circo e Dança.

“Destaco a importância da realização deste edital em meio ao cenário nacional desfavorável. Em relação ao processo de análise, as propostas das duas áreas que analisei foram bem diversas, e algumas já como desdobramentos de edições anteriores. Especialmente na área de patrimônio cultural, me surpreendi com a demanda de propostas ligadas à continuidade de aspectos e práticas culturais tradicionais de Balneário Camboriú, que, por vezes, tende a ser lembrada apenas pelas atividades turísticas”, comenta a parecerista da área de patrimônio, Mariela Felisbino.

Os selecionados receberão recursos financeiros do Fundo Municipal de Cultura. Nesta edição, o montante é de R$ 950 mil. As cotas variam de R$ 13,5 mil a R$ 60 mil. “Estamos muito satisfeitos com o resultado do processo deste prêmio que demonstra ser, cada vez mais, o melhor caminho para a distribuição dos recursos públicos de forma democrática, transparente e participativa. Nada melhor do que destinar os recursos aos produtores que têm condições de realizar os projetos com mais capilaridade na comunidade do que o órgão público poderia fazer”, diz a presidente da Fundação Cultural, Bia Mattar.