Com o objetivo de reforçar as ações da Força-Tarefa DOA (Defesa, Orientação e Apoio), voltadas ao acolhimento e resgate social de pessoas em situação de rua na Capital, a Prefeitura de Florianópolis realizou uma operação nesta quinta-feira (23), na região central da cidade. A iniciativa conta com a parceria de órgãos de segurança, assistência social, lojistas e conselhos municipais, que integram o serviço.
Durante a operação, cinco pessoas aceitaram o suporte oferecido: duas utilizarão o benefício socioassistencial para retornar às suas cidades (Rio de Janeiro e Porto Alegre) e famílias; uma foi encaminhada para clínica de recuperação; outra foi conduzida à delegacia devido a um mandado de prisão em aberto; e uma última aceitou direcionamento para os serviços assistenciais do município.
A Força-Tarefa DOA tem como objetivo proteger, orientar e apoiar pessoas em situação de rua, incentivando o acesso a serviços que promovam acolhimento e cidadania. As ações também visam abordar questões de segurança e saúde pública de forma preventiva e extrajudicial.
De acordo com a secretária de Segurança e Ordem Pública, Maryanne Mattos, a operação contou com a participação da Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal, Assistência Social e Saúde. “Além do acolhimento, buscamos entender os motivos que levam as pessoas a viver nas ruas. Identificamos casos de pessoas vindas de outras cidades e até situações com mandados de prisão em aberto. Com empatia e ações integradas, buscamos transformar vidas e trazer mais segurança para a cidade”, afirmou.
Entre os desafios enfrentados, destacam-se a necessidade de acolhimento imediato, a restauração de vínculos familiares e sociais, o impacto emocional e social da permanência nas ruas, e a crescente demanda por ações intersetoriais que envolvam segurança, saúde e combate ao uso de drogas ilícitas e doenças sexualmente transmissíveis.
O secretário de Assistência Social, Bruno Souza, ressaltou que a Força-Tarefa DOA trabalha para abordar e encaminhar todas as pessoas em situação de rua. “Cadastramos cada pessoa abordada e analisamos seu histórico para oferecer o melhor suporte possível. Florianópolis dispõe de diversos programas sociais, e só permanece nas ruas quem realmente escolhe essa condição”, concluiu.
