Uma jovem de 26 anos, identificada como Juliana Leite Rangel, encontra-se em estado gravíssimo após ser atingida na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O incidente ocorreu enquanto a família se deslocava para uma ceia de Natal, na noite de 24 de dezembro. Segundo relatos, os agentes teriam confundido o veículo em que a jovem estava, devido aos vidros escurecidos, disparando sem oferecer uma chance clara de parada.
Além de Juliana, seu pai também foi atingido pelos tiros. Israel, um membro da família, revelou que a ação dos policiais foi abrupta, deixando a família em estado de choque. Juliana foi rapidamente levada para o Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, onde passou por uma cirurgia emergencial.
Até o momento, a PRF não emitiu um comunicado oficial sobre o ocorrido, levantando questionamentos sobre os procedimentos adotados pelos agentes. O caso, que ocorreu em um momento tradicionalmente dedicado à celebração familiar, gerou comoção e reações de indignação, destacando o problema recorrente de violência em operações policiais no Brasil.
A tragédia reforça a necessidade de revisão de protocolos e treinamentos para evitar que erros como este se repitam, prejudicando a vida de inocentes e gerando traumas irreparáveis às famílias envolvidas. Enquanto a investigação prossegue, a sociedade aguarda respostas claras sobre os responsáveis por essa ação que transformou uma noite de festividades em um cenário de dor.
Este caso acende novamente o debate sobre o uso excessivo da força por parte das autoridades policiais, principalmente em abordagens que envolvem civis. A situação de Juliana e sua família é um lembrete do impacto devastador de falhas operacionais em momentos de vulnerabilidade.