Estão sendo iniciadas neste mês de outubro as reuniões de sensibilização de famílias de produtores rurais que integrarão nova etapa do Projeto Mata Ciliar na Região Oeste de Santa Catarina.
O projeto é desenvolvido em uma parceria entre Consórcio Iberê e CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), entre outras instituições, com o objetivo de isolar, proteger e permitir a recuperação de Áreas de Proteção Permanente ao longo de cursos d´água.
O primeiro encontro foi realizado em Cordilheira Alta, esta semana, e novas reuniões estão agendadas para os dias 16, em Águas de Chapecó; 22, em Guatambu; 23, em Planalto Alegre, e 24, em Chapecó. No mês de novembro a integração com as famílias acontecerá nos dias 7, em São Carlos e 11, em Caxambu do Sul.
As reuniões preparam nova etapa do trabalho que já deu suporte à proteção da Mata Ciliar nas terras de mais de 500 produtores rurais e que será ampliado para atender novas famílias.
Nesta nova fase 40 novos pequenos agricultores receberão apoio da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) e orientação técnica de profissionais que atuam no Consórcio Iberê para proteger cursos d´água que cortam suas propriedades.
O trabalho desenvolvido desde 2006 já permitiu a proteção de 353 hectares, o que corresponde a 3,5 milhões de metros quadrados de vegetação de Mata Ciliar, ou 353 campos de futebol. As ações são voltadas a propriedades de agricultura familiar caracterizadas pela produção de milho, leite, feijão, soja e fumo, assim como pela criação de suínos e aves. Uma das ações é a construção de cercas que isolam os animais (grande parte dos agricultores trabalha com bovinocultura leiteira) e a produção agrícola da área a ser restaurada.
A CASAN investe no trabalho com foco em colaborar com a recuperação de nascentes e riachos que são afluentes dos principais mananciais de abastecimento na região Oeste de Santa Catarina, uma região que é com frequencia castigada por estiagens.
Como funciona o trabalho
A proteção da Mata Ciliar é feita com isolamento da Área de Proteção Permanente (APP) ao longo de cursos d’águas que cortam as terras de produtores rurais, impedindo que animais degradem a vegetação ou que lavouras sejam plantadas nesse local. O cercamento das APP’s permite também a redução dos riscos de assoreamento, de problemas causados por enxurradas e o controle da erosão.
Rios e cursos d’água já protegidos
Cidade: Águas de Chapecó
Lajeado Gramados / Lajeado Itacuruba / Lajeado Aguinhas Frias /Lajeado Maidana
Cidade: Caxambu do Sul
Lajeado Dom José / Lajeado Pinheiro / Lajeado Caxambu do Sul
Cidade: Chapecó
Lajeado São José / Lajeado Veríssimo / Lajeado Tigre / Lajeado Taquara / Lajeado Retiro
Cidade: Cordilheira Alta
Lajeado São José / Lajeado Afluente do São José / Lajeado Macuco
Cidade: Guatambu
Rio Tigre / Rio Retiro
Cidade: Planalto Alegre
Lajeado Tarumã / Lajeado Lambedor / Lajeado Bonito
Cidade: São Carlos
Lajeado Marcelino / Lajeado Moraes / Lajeado Jacutinga / Lajeado Jacutinga II / Lajeado Aguinhas / Lajeado Quoati / Rio Chapecó (contíguo)
Fonte: Governo SC