Setembro Amarelo: Secretaria da Saúde reforça a conscientização e valorização à vida

Imagem: ABP / CFM

A Secretaria de Estado da Saúde está engajada na campanha mundial do Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio. A campanha reforça que o conhecimento dos fatores de risco, identificação dos sinais de alerta e a busca por ajuda são fundamentais para a prevenção do suicídio, com foco nas crianças e adolescentes.

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O Setembro Amarelo ocorre anualmente para conscientizar a população sobre a importância de prevenir sua ocorrência através, principalmente, do cuidado com a saúde mental. Com o lema “Se precisar, peça ajuda!, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é lembrado nesta terça-feira, 10. A campanha busca, ainda, promover a informação, desmistificar tabus e oferecer apoio a quem precisa.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) são registrados anualmente mais de 700 mil suicídios. No Brasil, a média dos registros dos últimos 5 anos ultrapassou 15 mil casos anuais, sendo que no ano de 2023 foram mais de 16 mil óbitos auto provocados, ou seja, 43 pessoas cometem suicídio por dia.

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Em Santa Catarina, em 2023, foram registrados 962 suicídios, dos quais 76% (738) foram cometidos por pessoas do sexo masculino. Entre crianças e adolescentes, na faixa etária dos 10 aos 19 anos, foram 41 óbitos. O maior número de casos ocorreu entre os 30 e 49 anos, somando 366 óbitos. Em 2024, até o dia 29 de agosto, os números já chegam a 616 casos, sendo 77% (475) entre indivíduos do sexo masculino. Os dados são do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).

“Os números estão diminuindo em todo o mundo, mas os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Especialmente diante dos casos de ansiedade, depressão e outras condições relacionadas à saúde mental que têm sido exacerbadas por fatores como a pandemia, crises econômicas, e as pressões sociais”, destaca Aline Piaceski Arceno, gerente de Análises Epidemiológicas e Doenças e Agravos Não Transmissíveis, da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (Diive) da SES.

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Crianças e adolescentes preocupam

Mas não são só os adultos que cometem o suicídio. Cerca de mil crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos de idade tiram a própria vida no Brasil a cada ano, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. “A taxa entre jovens cresceu 6% ao ano no país entre 2011 e 2022. Já as taxas de notificações por autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos aumentaram 29% a cada ano nesse mesmo período”, explica Monique Meneses, enfermeira da Dive.

Este ano, a SES está trabalhando com o tema “Eu não fazia ideia que…”, voltado para a conscientização sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. Com foco em alertar os pais e responsáveis sobre os sinais de problemas emocionais, a iniciativa aborda questões como bullying, excesso de tempo em frente às telas e solidão.

Em Santa Catarina, a taxa de mortalidade por suicídio entre crianças e adolescentes de 10 a 19 anos mais que dobrou entre os anos de 2011 e 2022, indo de 2,3 para 5,2 óbitos a cada 100 mil crianças e adolescentes. Já a taxa de notificação das lesões autoprovocadas no estado, nesta mesma faixa etária, chegou a 204,3 casos a cada 100 mil crianças e adolescentes em 2022.

Não se pode negar que as lesões autoprovocadas – tentativa de suicídio e autoagressão – constituem um problema de extrema gravidade e urgência nesta faixa de idade. É fundamental que ações de prevenção e apoio sejam intensificadas não só durante o Setembro Amarelo, para conscientizar a população e oferecer suporte adequado aos jovens.

Prevenção

Reconhecer sinais de sofrimento psíquico é parte do processo de cuidado. Porém, nem todas as pessoas apresentam comportamentos indicativos, de modo que alguns sinais são percebidos apenas após a tentativa ou o suicídio consumado. Alguns sinais podem despertar a atenção da família e de amigos, tais como isolamento, abuso de álcool e outras drogas, mudanças bruscas de humor, diminuição do autocuidado e até automutilação.

“Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas falem sobre o sofrimento, e isso, pode trazer alívio e conforto. As pessoas próximas podem perceber sinais e ajudar na prevenção. Lembrando que também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar para o tratamento adequado”, ressalta Aline.

A porta de entrada para o acolhimento é sempre a Unidade Básica de Saúde (UBS). O serviço público de saúde mental em Santa Catarina conta com 114 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), distribuídos entre diversos municípios e diferentes modalidades. Nesses serviços são atendidas pessoas que vêm em demanda espontânea, incluindo aquelas que apresentam distúrbio psiquiátrico, pensamento suicida e histórico de tentativa de suicídio.

:: Onde buscar Ajuda
• UBS
• CAPS
• UPA 24 horas
• SAMU 192
• Pronto Socorro
• Hospitais
• Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, por telefone 188, e-mail ou chat pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

:: Clique aqui e baixe o folder: Se precisar, peça ajuda!

Mais informações:
Gabriela Ressel e Daniela Melo
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
(48) 99134-4078
e-mail: [email protected]

Fonte: Governo SC

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