FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL
A Comissão de Esportes e Lazer da Assembleia Legislativa recebeu, em reunião na tarde desta terça-feira (6), representantes de uma comissão de servidores da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). Eles foram convidados por meio de requerimento do presidente do colegiado, deputado Fernando Krelling (MDB).
O analista de esportes Leonardo de Lucca, que é servidor efetivo da fundação, explicou que a comissão foi criada com o objetivo de modernizar o órgão responsável pela realização e promoção do esporte não-profissional em Santa Catarina. Para isso, o grupo tem analisado a legislação que rege a Fesporte.
“Percebemos que as leis que tratam do quadro de pessoal praticamente não existem”, informou Lucca. “Estamos com um quadro defasado de servidores. Muitos deles foram para outros órgãos do governo em busca de salários melhores.”
Questionado pelos deputados Fernando Krelling e Mário Motta (PSD), o servidor explicou que atualmente a Fesporte conta com 15 funcionários, sendo que outros 16 estão em outros setores do governo. “Gostaríamos do apoio da Assembleia na busca pela equiparação salarial dos servidores com outros órgãos do Executivo”, solicitou. “O fortalecimento do esporte em Santa Catarina passa pelo fortalecimento da Fesporte.”
Lucca disse que a fundação terá que se adaptar à Lei Geral do Esporte, instituída no ano passado, o que deve aumentar suas atribuições. “Há uma série de exigências para os órgãos estaduais de gestão do esporte”, comentou. “Será necessário criar um plano estadual de esportes, além de recriar o fundo estadual para que Santa Catarina possa receber recursos mais vultosos do Ministério dos Esportes.”
Os deputados que participaram da reunião manifestaram apoio aos pleitos da comissão. Camilo Martins (Podemos) comentou sobre a falta de investimento no esporte, que fica visível nos resultados apresentados pelo país nos jogos olímpicos. Ele defendeu melhorias no orçamento e investimentos no esporte nas escolas.
Mário Motta defendeu o esporte como política educacional. “É necessário que haja vontade política. De nada adianta a nossa comissão se mobilizar se não houver essa vontade.”
Ao final da reunião, o presidente da comissão encaminhou pela realização de reunião com a Casa Civil do Estado e com a Secretaria de Estado da Administração para tratar dos apontamentos feitos pela comissão de servidores. “A falta de servidores na Fesporte prejudica o andamento de políticas públicas importantes para o esporte catarinense”, disse Krelling.
Agência AL
Fonte: Agência ALESC
