FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Ivan Naatz (PL) defendeu o setor pesqueiro catarinense no plenário da Assembleia Legislativa e criticou a sequência de restrições que a atividade vem sofrendo nos últimos anos por conta de órgãos ambientais e de pesquisa do governo federal. “Ninguém é contra a necessidade de práticas sustentáveis para o setor garantir sua própria sobrevivência futura , mas é preciso que as lideranças sejam ouvidas previamente para contribuir com essa sustentabilidade e que exista base confiável e pesquisas que comprovem os dados apresentados” para sustentar essas restrições que acabam comprometendo o sustento de milhares de famílias “, observou o parlamentar.
O deputado listou uma série de “duros golpes ” recebidos em sequência pelo setor , incluindo a restrição de pesca de camarão imposta pelo governo gaúcho nas 12 milhas náuticas do mar territorial do Rio Grande do Sul desde 2018; o limite de cota para pesca artesanal da tainha para a safra de 2023 , reduzindo em cerca de 70% do que foi capturado no último ano; paralisação da pesca artesanal anilhada, após atingir a marca de 430 toneladas capturadas; e a proibição total da pesca da tainha na modalidade industrial na safra deste ano que está em andamento.
Ivan Naatz disse ainda que com objetivo de garantir a sustentabilidade econômica e ambiental da atividade em Santa Catarina, maior polo pesqueiro industrial do país, novas tecnologias e práticas sustentáveis têm sido desenvolvidas , por isso a necessidade de diálogo prévio com o setor. E em outra ponta , mais de 25 mil famílias de pescadores atuam e dependem da pesca artesanal no Estado.
“Por isso, vamos continuar protestando , defendendo e batalhando para que os pescadores catarinenses tenham o seu direito de pescar preservado e continuem contribuindo para a geração de emprego e renda no Estado”, concluiu.
Comunicação Gabinete- Em 27-06 – 23
Fonte: Agência ALESC – Gabinetes