Professores das Redes Municipal e Estadual de Joinville realizam estudos sobre educação antirracista

O mês de novembro começou com estudos sobre educação antirracista entre os professores da Rede Municipal de Joinville, em uma parceria com a Rede Estadual de Ensino. Nesta quinta e sexta-feira (3 e 4/11), ocorre o VIII Seminário Municipal de Promoção para Igualdade Racial.

O evento contou com palestra da atriz e escritora Elisa Lucinda e com oficinas na sexta-feira e na manhã de segunda-feira (7/11), com questões envolvendo a diversidade, a empatia e a saúde mental. As oficinas são oferecidas por profissionais das Redes Municipal e Estadual de Ensino, pelo grupo Somos Educação e pelo Instituto Dacor, patrocinado pelo Instituto Gesto.

“Estamos na Década Internacional de Afrodescendentes, que é um período definido pela ONU para debater o tema e reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo. As escolas são microcosmos da nossa sociedade e por isso é fundamental que os professores reflitam e aprendam sobre a diversidade cultural para levar esse conhecimento para a sala de aula não apenas em novembro, mas durante o ano inteiro”, afirma o secretário de Educação de Joinville, Diego Calegari.

Nas oficinas promovidas nesta sexta-feira, os professores tiveram acesso a diferentes vivências e práticas pedagógicas e conheceram educadores que atuam em escolas indígenas e quilombolas da região.

“Tenho certeza que, ao sair daqui, nenhum destes professores irá se abster diante de preconceitos, ele irá repensar o mundo”, analisa a coordenadora da formação da Gerência Regional de Educação, Maristela Paz Corrêa Felipe.

Professora Integradora de Mídias da Escola Municipal Profª Virgínia Soares, Jandinara Cristina Soares Correa participou de uma oficina sobre a criatividade e a poética como estratégia de emancipação política. Ao final da manhã, já tinha mais elementos para dar continuidade a um trabalho que está realizando com as professoras de anos iniciais de sua unidade, sobre celebridades negras brasileiras e internacionais.

“Acredito que os professores devem deixar de pensar que trabalhar a cultura negra é apenas estudar a história da África. Existem muitas outras possibilidades, e estas oficinas garantem o conteúdo para agregar às ferramentas que já usamos na escola, e desenvolver diferentes habilidades dos alunos. Além disso, nos alimentamos de conhecimento, que é a base para combater o preconceito”, afirma Jandinara.

Fonte: Prefeitura de Joinville

Redação SC Hoje
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