Nesta quinta e sexta-feira (25 e 26/11), das 8 às 17 horas, ocorre a primeira edição do Simpósio Municipal de Urgência e Emergência Multidisciplinar. O evento é realizado no Auditório da UniSociesc (rua Gothard Kaesemodel, 833, Anita Garibaldi), pela Secretaria da Saúde da Prefeitura de Joinville, e reúne cerca de 200 profissionais da rede pública e privada da cidade.
Segundo a gerente do Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Urgência e Emergência da Secretaria da Saúde, Bruna Landmann, o simpósio é uma grande oportunidade para os profissionais da saúde discutirem temas técnicos e específicos da rede de urgência e emergência. Principalmente, após quase dois anos de pandemia.
“É grande o impacto da gente poder se reunir, depois de muito tempo sem contato, todos recolhidos em seus serviços, com o foco no atendimento às pessoas, durante a pandemia. Com esse processo mais amadurecido, conseguimos fazer esse encontro, escutarmos uns aos outros e compartilhar essas experiências. Percebemos que a rede de urgência se fortaleceu muito nesse período de pandemia”, explica Bruna.
O secretário de Saúde de Joinville, Jean Rodrigues da Silva, reforça a importância dessa interação entre os profissionais que, durante toda a pandemia, estavam na linha de frente na rede hospitalar e PAs de Joinville.
“É um momento de interação, de troca de experiências, de reconectar as pessoas. Do ponto de vista técnico, é o momento de nos aprimorarmos “, afirma o secretário.
A primeira mesa-redonda desta quinta-feira foi sobre os desafios dos serviços de saúde frente à pandemia da Covid-19. Participaram do debate Niso Eduardo Balsini, diretor técnico da Secretaria da Saúde de Joinville e do Hospital São José; Evandro Rodrigues Godoy, diretor do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt; Danilo Abreu, diretor técnico do Hospital Dona Helena; Silvano José Bueno, coordenador do serviço de Pronto Socorro no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria; e Carlos Wilson Marsaro, coordenador do Samu na região Norte e Nordeste.
“O maior desafio para nós, profissionais da saúde, nos primeiros dias da pandemia, foi lidar com o medo do vírus. Mas com o tempo isso foi passando e pudemos atender a população da melhor forma possível”, relatou Niso Eduardo Balsini.