A VI Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECTI) entra em nova fase a partir deste mês. Em abril ocorreram seis encontros nas seis regiões de Santa Catarina, quando foram mapeadas as percepções dos representantes de cada setor sobre a CTI de sua região. Agora em maio serão realizadas as reuniões devolutivas. O objetivo é apresentar as informações da etapa anterior e comparar os resultados com a conferência de 2015.
A VI CECTI é organizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, destaca o apoio das universidades, Centros de Inovação e de todos que doaram seus tempos em prol do ecossistema de CTI de Santa Catarina. “A nossa expectativa com as devolutivas é de termos dados realistas e discussões suficientes para que todos os atores possam pautar seus planejamentos de forma articulada, coesa e com assertividade nas decisões”, avalia.
Assim como ocorreu na fase anterior, serão duas reuniões regionais por semana. A primeira delas será no dia 11 de maio, na Grande Florianópolis, a partir das 8h30. Haverá transmissão online pública e gratuita, e as inscrições continuam abertas no site da conferência.
Na primeira rodada de reuniões foram formados, em cada região, seis Grupos de Trabalho (GT) que analisaram informações de seu sistema regional de CTI segundo oito dimensões: instituições, infraestrutura, mercado, desenvolvimento regional, educação, ciência, tecnologia e inovação. Os GTs tinham representantes das quatro hélices: academia, governo, setor empresarial e sociedade civil organizada.
“Temos por objetivo apresentar as percepções e compará-las com a conferência de 2015, em cada uma das regiões. Para isto, faremos uma apresentação dos resultados e, em seguida, haverá uma mesa redonda com os representantes dos Grupos de Trabalho, para que esta análise comparativa seja comentada pelos representantes regionais”, explica o professor Roberto Pacheco, coordenador do Programa de Pós-graduação de Engenharia e Gestão do Conhecimento (PPGEGC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), responsável pela metodologia da conferência.
Devido à pandemia, as reuniões estão sendo realizadas de forma remota, com o número de participantes ultrapassando as expectativas. Até agora, mais de 1,2 mil pessoas participaram dos eventos, contando o número de inscritos e público online. Ao todo, 282 organizações catarinenses estiveram representadas na conferência.
Após esta fase, a VI CECTI terá uma sessão de encerramento no dia 10 de junho. “O principal resultado que almejamos, além da mobilização estadual sobre CTI que a Conferência realiza, é revisitar e ofertar o mapa estratégico. Documento elaborado em 2017, quando as 450 propostas sobre o que deve ser feito foram base para a proposição de objetivos e ações estratégicas”, explica Pacheco.
Holthausen ressalta a importância da Conferência para o Estado. “Santa Catarina tem muito a ganhar, por isso, em nome do Governo do Estado, representado pela SDE e Fapesc, reforço o agradecimento a todos que têm contribuído com o conhecimento que está sendo produzido na conferência de CTI.”
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Maurício Frighetto
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