Pedir comida pelos aplicativos de entrega pode ficar mais barato. Na última quarta-feira (08) foi firmado um acordo pelo Cade com o iFood, para ampliar a concorrência e cortar custos dos restaurantes. Isso é bom para o consumidor, pois deve aumentar o número de aplicativos de delivery.
O acordo prevê a proibição dos contratos de exclusividade do app com grandes redes de restaurantes. Além disso, o iFood também vai ter que disponibilizar os códigos de pedidos, catálogos e pagamentos.
Novas regras para o iFood
Recentemente, foi tomada uma medida importante para o setor de delivery de comida no Brasil. A integração do iFood com softwares de gestão dos restaurantes permite uma gestão mais eficiente dos pedidos de delivery, o que pode resultar em uma redução significativa nos custos operacionais dos estabelecimentos.
De acordo com a Abrasel, os restaurantes enfrentam dificuldades para acompanhar os pedidos de delivery, devido à falta de padronização das informações e códigos dos aplicativos. Essa falta de padronização estima-se que gere um custo adicional de cerca de 15% para os restaurantes.
O acesso aos códigos do iFood é uma oportunidade para acelerar o desenvolvimento de uma linguagem única para o setor. A Abrasel está trabalhando na criação do Open Delivery, que permitirá uma comunicação mais ágil entre os aplicativos de delivery e os restaurantes. Isso, por sua vez, facilita a organização de dados de clientes e de filas de pedidos.
Essas novas regras devem incentivar empresas a investir no setor de delivery no Brasil. Segundo Cristina Souza, CEO da Gouvea Foodservice Consultoria, este mercado pode ser atraente para empresas de outros setores, como tecnologia, varejo e finanças. Por exemplo, o Magazine Luiza adquiriu o aplicativo AiQFome em 2020.
Além disso, o setor espera uma redução nas taxas cobradas pelos aplicativos, já que a concorrência entre eles deve pressionar a queda dessas taxas. Segundo a Abrasel, o iFood cobra até 30% dos estabelecimentos. Com a eliminação dos acordos de exclusividade, é esperado que haja mais espaço para os pequenos restaurantes.
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Impacto para o consumidor
Para o consumidor, é provável que o número de aplicativos de delivery no celular aumente. Cristina acredita que os consumidores brasileiros gostam de experimentar novos serviços e, portanto, buscarão conhecer outros aplicativos. Além disso, as promoções nos apps de delivery devem ficar mais frequentes como forma de atrair mais clientes.
No entanto, Cristina afirma que, atualmente, as promoções são bancadas pelos restaurantes, e que o mercado precisa encontrar um modelo mais equilibrado para sustentá-las.
Essa decisão veio após um processo iniciado em 2020 pelo CADE, após um pedido do aplicativo Rappi e envolvendo outras empresas do setor. Nos últimos anos, empresas como o Uber Eats e a 99 encerraram seus serviços de delivery no Brasil. As medidas impostas pelo CADE valem por quatro anos.
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A importância do aplicativo para economia
Em resumo, o aplicativo iFood tem um impacto significativo na economia, facilitando a gestão dos pedidos via delivery e, consequentemente, reduzindo os custos operacionais.
Além disso, o acesso aos códigos do iFood impulsiona o desenvolvimento de uma linguagem única para o setor, o que contribui para a organização de dados e facilita a comunicação entre os aplicativos de delivery e os restaurantes.
As novas regras também incentivam empresas a investirem no delivery no Brasil, com a expectativa de taxas mais baixas e mais concorrência no setor. O consumidor também deve ter a vantagem de ter mais opções de aplicativos de entrega, além de promoções mais frequentes.
Em suma, o iFood tem um papel fundamental na evolução do delivery, trazendo vantagens para restaurantes, empresas e consumidores.
