Durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, um encontro inesperado entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva chamou a atenção dos bastidores diplomáticos. O presidente dos Estados Unidos relatou que a conversa com o líder brasileiro durou apenas 39 segundos, tempo suficiente para uma troca de palavras, um abraço e a definição de uma reunião oficial para a próxima semana.
Trump elogiou Lula após a breve interação: “Eu gostei dele. Costumo fazer negócios só com quem eu gosto. E gostei do Lula”, declarou. A fala foi rapidamente interpretada como um sinal de abertura entre os dois países, sugerindo um tom mais amistoso nas futuras negociações bilaterais.
A confirmação de uma reunião formal repercutiu de imediato entre diplomatas e analistas. O gesto de Trump foi visto como um movimento estratégico, reforçando seu estilo pragmático e indicando a possibilidade de discussões mais amplas entre Brasil e Estados Unidos.
O encontro ocorreu poucas horas depois do discurso de Lula na ONU, no qual o presidente brasileiro criticou sanções unilaterais, intervenções externas e ameaças à soberania nacional. O clima político já era tenso, o que deu ainda mais relevância ao breve diálogo entre os dois líderes.
De acordo com fontes ligadas à diplomacia, a pauta do encontro oficial deve ir além de economia e energia. Entre os temas esperados estão debates sobre soberania internacional, as regras que cada país defende no cenário global e até questões relacionadas ao cenário político brasileiro, incluindo o processo judicial envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Essa aproximação, ainda em estágio inicial, pode redefinir parte da relação entre Brasil e Estados Unidos, trazendo novas perspectivas tanto no campo político quanto econômico. Agora, a expectativa recai sobre a reunião marcada para a próxima semana, que poderá esclarecer até onde vai a disposição de cooperação entre Trump e Lula.

