Bancos Iniciam Cobrança de Taxas no Pix e Pegam Clientes de Surpresa

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos que rapidamente se tornou o preferido dos brasileiros, está passando por mudanças que têm surpreendido muitos usuários. Instituições financeiras começaram a implementar cobranças em determinadas transações, pegando de surpresa clientes que desconheciam as novas regras.

Gratuidade para Pessoas Físicas:

Desde sua implementação, o Pix ofereceu transferências gratuitas para pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs) e empresários individuais (EIs). Essa política contribuiu para a rápida adoção do sistema, substituindo métodos tradicionais como TED e DOC, que frequentemente envolviam taxas.

Situações que Podem Gerar Cobrança:

Apesar da gratuidade geral, há circunstâncias específicas em que as instituições financeiras estão autorizadas a cobrar pelo uso do Pix:

  • Uso de Canais Presenciais ou Telefônicos: Se o cliente optar por realizar um Pix através de atendimento presencial ou por telefone, mesmo havendo canais eletrônicos disponíveis, o banco pode aplicar uma tarifa.
  • Transações com Fins Comerciais: Recebimentos via Pix que caracterizem atividade comercial podem ser tarifados, especialmente se ultrapassarem 30 transações mensais ou utilizarem QR Codes dinâmicos.
  • Excesso de Transações Mensais: Algumas instituições estabelecem um limite de transações gratuitas por mês. Ao exceder esse limite, o cliente pode ser cobrado por cada operação adicional.

Políticas Variadas entre Bancos:

É importante destacar que a aplicação de tarifas varia conforme a política de cada instituição financeira. Enquanto alguns bancos mantêm a gratuidade para a maioria das operações, outros implementaram cobranças específicas. Por exemplo, o Banco do Brasil cobra 0,99% do valor da transação para transferências realizadas por pessoas jurídicas, com um mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 10.

Orientações para os Usuários:

Diante dessas mudanças, é fundamental que os usuários:

  • Verifiquem as Tarifas do Seu Banco: Consulte a tabela de tarifas da sua instituição financeira para entender possíveis cobranças associadas ao uso do Pix.
  • Utilizem Canais Eletrônicos: Sempre que possível, prefira realizar transações via aplicativos ou internet banking para evitar tarifas associadas a canais presenciais ou telefônicos.
  • Monitorem o Volume de Transações: Esteja atento ao número de transações mensais para não ultrapassar limites que possam resultar em cobranças adicionais.

O Pix continua sendo uma ferramenta eficiente e prática para pagamentos e transferências. No entanto, é essencial que os usuários estejam informados sobre as possíveis tarifas para evitar surpresas desagradáveis e gerenciar suas finanças de forma eficaz.

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Redação SC Hoje
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