Promover a inclusão das pessoas com deficiência, discutir estratégias e melhorar articulações do serviço público para a construção de ações mais efetivas. Estes são os objetivos do Seminário de Combate ao Capacitismo: Para Garantias e Direitos do SUS, promovido pela Comissão de Saúde nesta quarta-feira (27) na cidade de Porto Belo.
No Brasil, segundo o IBGE, são 18,6 milhões de pessoas com deficiência e em Santa Catarina são mais de 500 mil. Essa população ainda sofre com desemprego e informalidade, assim como as dificuldades de acompanhamento escolar. Pensando neste contexto, os painéis do evento trazem avaliações situacionais da pessoa com deficiência e do capacitismo. Além disso, traça panorama da macrorregião da Foz do Rio Itajaí e apresenta as propostas do governo federal com o programa Novo Viver sem Limites 2.
Arthur Medeiros, coordenador nacional da Saúde da Pessoa com Deficiência, explica que o “Viver sem Limite” é o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O plano foi elaborado por 27 ministérios do governo federal para trazer ações de garantia de direitos para as pessoas com deficiência. “O Ministério da Saúde faz parte desse grupo ministerial e apresentou 20 ações que agora estão sendo efetivadas”.
Medeiros lista também outras ações em benefício às pessoas com deficiência.“Atualizamos também a questão das redes de cuidados com novos incentivos, justamente para que a gente possa expandir a rede para cuidar das pessoas com deficiência.”
Jaqueline Reginatto, da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, ressalta o papel no combate ao capacitismo e apoio na realização de eventos para conscientização como este seminário. “Como estado, nosso papel é orientar e capacitar as regiões de saúde, municípios e regionais, juntamente com as intuições que atendem pessoas com deficiência para conscientização.”
O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência em SC (Conede) também esteve presente no evento. Segundo o presidente Paulo Sérgio Suldoviski, “quando a gente consegue trazer para os municípios o conhecimento para combater o capacitismo, com certeza a gente vai diminuir esse preconceito”. Além disso, “ampliar o conhecimento sobre as potencialidades e as capacidades das pessoas com deficiência com certeza vai fazer uma sociedade mais inclusiva”.
Organização
O Seminário de Combate ao Capacitismo conta com apoio do governo federal, governo estadual, Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (Amfri), Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede), Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems).
Com a colaboração de Cintia de Oliveira
Fonte: Agência ALESC
