FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
Convidado pela Comissão do Mercosul, por iniciativa do seu presidente, deputado Fernando Krelling (MDB), o engenheiro agrônomo André Luiz Vallim discorreu nesta quarta-feira (6) sobre o controle de cargas na aduana de Dionísio Cerqueira e a importação de leite.
Ao falar em nome do superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em SC, Fúlvio Brasil Rosa Neto, o auditor fiscal informou que a aduana que faz a ligação Brasil-Argentina está sob a ingerência de uma coordenadoria específica com sede em Brasília. “Em 2021 o então superintendente se reuniu com bananicultores e foi constatado um problema estrutural: a falta de estacionamento para os caminhões provocava atraso na liberação do produto para exportação.”
Vallin disse que na oportunidade também foi constatado que o controle feito pelo Mapa não apresentava fila para a exportação, sendo liberado o produto no mesmo dia em que o caminhão chegava na aduana.
Krelling pediu o apoio da superintendência para apontar a falha que faz com que os caminhões fiquem parados, danificando o produto até chegar ao consumidor. “A bananicultura é muito importante para a economia do Estado, pois em 2022 a exportação chegou a 18 milhões de dólares, grande parte para o Mercosul. Pedimos ajuda ao Mapa para identificar o problema, seja por burocracia ou falta de tecnologia no trâmite.”
Crise do leite
O deputado Neodi Saretta (PT) questionou o servidor do Ministério da Agricultura sobre a situação difícil que atravessa o setor leiteiro em Santa Catarina, que sofre com a importação do produto dos países do Mercosul.
André Valim enfatizou que a crise do leite é recorrente no Brasil, não havendo uma solução definitiva para o problema. Informou que o Mapa criou um grupo de trabalho para a formulação de políticas públicas da produção leiteira, na qual serão discutidas variantes sobre o que fazer para diminuir o alto custo de produção e os impostos.
Agência AL
Fonte: Agência ALESC