Durante a estada na capital francesa, o presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Marquito (Psol), visitou três hortas do programa Parisculteurs, localizadas nos terraços da Unesco, da Ópera da Bastilha e do Centro de Eventos Paris Expo Porte de Versailles – a última é considerada a maior fazenda urbana da Europa. Esses são alguns dos muitos pontos com autorização concedida pela prefeitura, por meio de edital, para a produção agrícola por empreendimentos e indivíduos.
Quando se criam mecanismos para o desenvolvimento da agricultura urbana, seja comunitária ou institucional, gera-se trabalho, emprego e renda, e produz-se comida para as pessoas da cidade, com o conceito de quilometragem zero de transporte. Alguns telhados verdes fornecem alimentos para restaurantes vizinhos, fazendo a entrega sem o uso de carros e combustíveis fósseis.
Hoje, a Prefeitura de Paris estuda como enriquecer esse projeto tendo a agroecologia como estratégia de controle de pragas e a adubação através de compostagem, saberes nos quais Florianópolis é uma referência.
“Precisamos reconhecer que a agricultura urbana tropical e subtropical são fortalezas nossas. Enquanto agrônomo, vejo que estamos muito avançados no domínio das técnicas agroecológicas no Brasil, em Santa Catarina e em Floripa. Precisamos proporcionar mais estruturas para impulsionar a atividade”, avaliou Marquito.
O deputado destaca a necessidade de possibilitar que todos os municípios de Santa Catarina possam ter programas sólidos, com apoio técnico e estrutura para promover o desenvolvimento de espaços verdes e a prática da agricultura, da compostagem e da educação ambiental, sempre com participação social.
Fonte: Agência ALESC – Gabinetes
