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Quase 23 milhões de famílias receberam o Bolsa Família em fevereiro. A expectativa é de que, neste mês, a fila de espera seja zerada. Por outro lado, o Ministério do Desenvolvimento Social, da Família e do Combate à Fome anunciou uma nova atualização dos cadastros, a fim de combater as irregularidades.

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Isso porque, de acordo com as informações do programa, no último ano houve um grande aumento dos beneficiários unipessoais, ou seja, famílias formadas por apenas uma pessoa. Isso levou à suspeita de que mais de um integrante de cada família esteja recebendo o benefício.

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Por isso, é importante ficar atento para não perder o direito de acesso ao programa. A seguir, nós selecionamos os principais motivos que podem te levar a perder o Bolsa Família. Confira a nossa matéria na íntegra e fique por dentro de tudo sobre o assunto.

O que pode fazer perder o Bolsa Família?

Algumas situações podem te levar a perder o Bolsa Família, seja por falta de atenção ou mesmo má intenção. Assim, a primeira coisa que pode ocasionar a perda do benefício é não se enquadrar nos requisitos de renda do programa.

De acordo com as regras, é necessário se enquadrar em estado de extrema pobreza (renda de até R$ 105 por pessoa) ou em estado de pobreza (renda de até R$ 210 por pessoa).

O segundo motivo que pode te levar a perder o benefício é mentir ou ocultar informações no cadastro. Por exemplo, se você possui uma pessoa na família que trabalha de carteira assinada e não declara esta pessoa como integrante familiar, poderá perder o Bolsa Família.

Por este motivo, o Governo Federal está revisando os cadastros do CadÚnico, a fim de verificar cadastros com informações ocultas ou não verdadeiras e distribuir a renda para as famílias mais necessitadas.

Em terceiro lugar, você pode perder o benefício caso não mantenha o CadÚnico atualizado. É fundamental que o cadastro da sua família seja atualizado a cada 2 anos, no mínimo. Só assim, você poderá garantir a manutenção dos programas sociais que participa.

Além disso, também é necessário atualizar o CadÚnico em caso de mudança de alguma informação familiar. Confira alguns exemplos em que é necessário realizar a atualização:

  • Alteração de endereço da família;
  • Nascimento ou morte de algum membro da composição familiar;
  • Saída de algum membro da composição familiar para outra casa;
  • Para famílias com crianças, transferências escolares ou saída da escola devem ser declaradas;
  • Mudanças na renda familiar, seja para mais ou para menos.

Como se cadastrar no programa em 2023?

A principal regra para participar do programa Bolsa Família em 2023 é se cadastrar no CadÚnico. Além disso, é importante cumprir todas as demais exigências do programa.

A seguir, confira todas as regras para participar do programa Bolsa Família em 2023:

  • Ter cadastro ativo e atualizado no CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal;
  • Se enquadrar em estado de extrema pobreza (renda de até R$ 105 por pessoa) ou em estado de pobreza (renda de até R$ 210 por pessoa);
  • Ter algum membro familiar que seja membro do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do INSS.
  • As crianças precisam estar devidamente matriculadas em uma instituição de ensino e frequentando as aulas;
  • Manter a vacinação das crianças em dia e comprovar no cadastro do benefício por meio do cartão de vacinação;
  • Gestantes deverão estar realizando o pré-natal;
  • Lactantes (mães que amamentam) também deverão receber acompanhamento do sistema de saúde.

Após identificar que se enquadra nas regras para o recebimento do benefício, o primeiro passo é se cadastrar no CadÚnico para o governo conseguir identificar as suas informações pessoais e conceder o benefício.

A concessão é realizada de forma automática, ou seja, após se inscrever no CadÚnico, basta aguardar o cruzamento de dados do governo para receber o Bolsa Família.

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