A sexta-feira (21/1) foi mais refrescante para alguns dos animais do Parque Zoobotânico. Os tratadores do parque serviram “picolés” para macacos, araras e papagaios. A ação serve para trazer conforto térmico para esses bichos, que também sentem os efeitos da onda de calor que assola o Estado.
Camila Uller de Britto, veterinária e coordenadora do Parque Zoobotânico, informa que os picolés são feitos com água, água de coco, suco de frutas e pedaços de banana, coco, laranja, maçã e sementes de girassol.
“Traz um conforto térmico para os animais neste grande calor. O fato deles lamberem gera uma recomposição hídrica”, explica a veterinária.
Outro benefício dos “picolés” é criar uma experiência sensorial diferente para os bichos.
“Os picolés funcionam como uma estratégia inusitada, que traz uma qualidade de vida melhor para os bichos. Por isso, não servimos esse alimento todos os dias”, explica Camila.
Por enquanto, apenas os macacos, araras e papagaios recebem o alimento refrescante. A equipe do Zoobotânico está desenvolvendo um “picolé” de carne para os furões do parque.
Quem tem cães e gatos em casa também pode oferecer uma alimentação gelada para seus animais domésticos. Lojas de pecuária e pet shops vendem invólucros de borracha, próprios para fazer os “picolés”.
“É uma borracha resistente, os animais não conseguem roer. Dai é só colocar no freezer com ração ou patê. Depois que congelar, eles vão lambendo por horas”, ensina Camila.
