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Alesc promove evento de políticas públicas de promoção da igualdade racial


A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), por meio da Comissão de Direitos Humanos e da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, promovem nesta segunda-feira (22), das 14 às 19 horas, a 1ª Conferência Parlamentar de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial em Santa Catarina, no modelo híbrido, presencial no Plenarinho e online pelo YouTube da Alesc.

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“A conferência ocorre no mês da Consciência Negra e marcará os 20 anos de trabalho do Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes de Santa Catarina”, afirmou o deputado Fabiano da Luz (PT), proponente da realização do evento e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. 

Antes do início do debate, uma homenagem será prestada ao atual presidente do Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes (Cepa), Márcio de Souza, e aos cinco antecessores que lideraram o conselho. O Cepa é parceiro na realização do evento.

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“É um momento muito importante por se tratar da primeira conferência estadual promovida pelo Parlamento catarinense para debater políticas voltadas às populações negras em Santa Catarina”, enfatizou o deputado Fabiano.

Quatro palestrantes estão confirmados para o evento e cada Bancada partidária da Alesc terá dez minutos para apresentar suas ações relacionadas ao tema da igualdade racial. Antes de terminar a conferência, o público também poderá fazer comentários e perguntas. Quem participar do evento poderá emitir certificado. Portanto, basta fazer a inscrição em no site da Escola do Legislativo.

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Programação

Palestra 1
Ações Afirmativas para a Promoção da Igualdade Racial
Palestrante: Dra. Dora Lúcia Bertulio – Procuradora da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Palestra 2
Parlamento: elaboração de Políticas de Enfrentamento ao Racismo também é responsabilidade do Legislativo.
Palestrante: Ana Carolina Moura Melo Dartora – Vereadora da Câmara Municipal de Curitiba (PR)

Palestra 3
Incentivo à produção e visibilidade da Cultura Negra em relação ao seu Patrimônio Material e Imaterial, frente ao seu contributo histórico e civilizatório do Estado de Santa Catarina
Palestrante: Lisandra Barbosa Macedo Pinheiro, Doutora em História e analista de Cultura da Fundação Catarinense de Cultura

Palestra 4
Promoção da Saúde Integral da População Negra em Santa Catarina, conforme os Protocolos do Ministério da Saúde. Como o Parlamento Fiscaliza a implementação das Políticas Afirmativas?
Palestrante: Cláudia Prado da Rosa, Enfermeira da Secretaria de Estado da Saúde, Hospital Nereu Ramos e Conselheira do Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes

Dia da Consciência Negra
O mês de novembro é marcado pelas comemorações do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, data de morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, personalidade que dedicou a vida lutando contra a escravatura no Brasil.

Em Santa Catarina, as primeiras lutas associativas de combate contra o racismo iniciam-se por volta da década de 1920, com a fundação dos clubes recreativos e literários em diversas cidades (Florianópolis, Lages, Itajaí, Tijucas, Laguna, Joinville), criados como espaços de socialização e debates em torno da causa, numa época em que os negros e as negras eram impedidos de frequentar as instituições cujos integrantes e dirigentes eram brancos.

Diversos intelectuais e ativistas negros estavam à frente deste processo de luta e discussão acerca do racismo institucionalizado, com destaque para o militar Ildefonso Juvenal, fundador do Centro Cívico e Recreativo José Boiteux (considerado o primeiro negro com formação superior em Santa Catarina), a professora e jornalista Antonieta de Barros, primeira deputada negra no Brasil.

Também se destacaram os escritores João Rosa Júnior e Trajano Margarida, as educadoras Leonor de Barros e Olga Brasil, bem como Abdon Batista, que ocupou os cargos de prefeito, deputado, senador e governador; Heráclito Ribeiro, desembargador do Tribunal de Justiça, Amália Efigênia da Silva, o sindicalista Alfredo Firmino Rosa, o poeta simbolista Cruz e Sousa.

Cultura Negra em Santa Catarina
Segundo o Censo de 2010, Santa Catarina é o estado com o maior número de pessoas que se declaram brancas: 84%. Nem sempre foi assim, registros históricos indicam que, no século 19, alguns municípios catarinenses tinham uma população de escravos negros superior a 20%.

Os negros participaram da formação do povo catarinense desde os primeiros povoados. No século 18, vieram principalmente com os colonos de São Vicente e das ilhas portuguesas de Açores e Madeira.

Os negros catarinenses contribuíram, desde o princípio, para a evolução econômica da região, por exemplo, como tropeiros, vaqueiros, mineiros, trabalharam na lavoura, na pesca da baleia, na construção de estradas de ferro e em afazeres domésticos.

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Redação SC Hoje
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