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Nova gestão do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda projeta expansão e transição energética


 Fotos: Júlio Cavalheiro/Secom

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Defensor de uma transição para a energia limpa que seja justa, bem planejada e leve em consideração os empregos no Sul de Santa Catarina, o governador Carlos Moisés acompanhou, na tarde desta quarta-feira, 27, a mudança oficial na gestão do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL). Toda a estrutura foi adquirida da Engie Brasil pela Diamante Geração de Energia, que tem planos para expandir a operação do Complexo e agregar novas fontes para a geração de energia.

“Sempre defendemos que a matriz energética precisa ter um caminho de sustentabilidade, mas uma ruptura traria um ônus ainda maior, ambiental e social. Só vamos conseguir fazer essa transição de forma justa com a continuidade da operação da Jorge Lacerda. Hoje, é um dia importante, um dia de esperança”, afirmou Carlos Moisés.

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Com a continuidade das atividades, serão preservados pelo menos 20 mil empregos diretos e indiretos na região e uma movimentação superior a R$ 6 bilhões na economia do Sul de Santa Catarina.

De acordo com a Diamante, estão previstos investimentos de R$ 3 bilhões em Santa Catarina, a começar pela compra do CTJL, no valor de até R$ 325 milhões. A intenção anunciada é gerar energia não apenas a partir do carvão mineral, como é atualmente, mas também a partir do gás, com a instalação de duas novas turbinas e modernização das caldeiras. 

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“Com este ato, a gente afasta de vez o fantasma do descomissionamento e mantém uma cadeia produtiva que gera 20 mil empregos diretos e indiretos. Vamos fazer a modernização do parque e estamos terminando os estudos para fazer uma expansão dentro do Complexo, para operar também a partir do gás natural, como parte de uma uma transição energética”, antecipou o presidente do Conselho da Diamante Geração de Energia, Jorge Nemr.

Atualmente, o Complexo é composto por três usinas e sete unidades geradoras de energia, com capacidade instalada de 857 megawatts, considerada fundamental para ajudar a suprir a demanda energética nacional em períodos de poucas chuvas.

Na avaliação do diretor-presidente e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, o desfecho da situação é positivo, tanto para os planos futuros da companhia, que está se desfazendo dos ativos de geração térmica, quanto para a população do Sul de Santa Catarina. “Esta solução vai manter os empregos, a perspectiva econômica desta região. Isso só foi possível porque contamos com um time excepcional trabalhando nisso, do Governo do Estado, do Ministério de Minas e Energia, e o apoio de todos os colaboradores e da comunidade. Esta força conjunta que nos fez vencer e encontrar uma solução viável”, avaliou Sattamini.

Governo trabalha pela transição energética justa

Neste ano, o Governo de Santa Catarina encaminhou à Assembleia Legislativa (Alesc) o projeto de lei que institui a Política Estadual de Transição Energética Justa, considerada como a nova política estadual do carvão. O plano tem a finalidade de promover emprego e o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas catarinenses.

O objetivo é iniciar o processo de mudança e impulsionamento da economia de emissão de baixo carbono, de forma isonômica, e que garanta a inclusão socioeconômica das regiões ligadas à cadeia produtiva do carvão. O Plano abrange um conjunto de ações e estratégias coordenadas e integradas de todos os segmentos da sociedade impactados pela mudança de um modelo de desenvolvimento econômico, com foco em resultados produtivos, sustentáveis, e a geração de empregos que assegurem qualidade de vida às pessoas.

Para o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Zancan, este projeto vai criar as bases para uma transição que leve em consideração todos os aspectos econômicos, sociais e ambientais. “É um projeto moderno, que vem dar segurança e continuidade para a economia do Sul de Santa Catarina. É um passo que precisamos efetivar para ter tranquilidade e previsibilidade para o futuro”, considerou.

Realizado no Parque Ambiental Encantos do Sul, o ato teve também a participação do deputado estadual Jair Miotto, dos prefeitos Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo), Joares Ponticelli (Tubarão), Deyvisonn da Silva de Souza (Pescaria Brava), Roberto Kuerten Marcelino (Braço do Norte) e Clésio Salvaro (Criciúma), empresários da região e trabalhadores do CTJL.

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Usina Térmica Norte Catarinense

A Diamante Geração de Energia também trabalha pela compra da Usina Térmica Norte Catarinense, projetada para ocupar uma área de 20 hectares no município de Garuva, que ainda depende de revalidação de licenciamentos ambientais. Ao entrar em operação, a unidade será capaz de produzir inicialmente 600 megawatts de energia, podendo dobrar essa capacidade para até 1,2 gigawatts. O investimento no empreendimento é estimado em R$ 2,5 bilhões.

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Fonte: Governo SC

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