Porta-vozes do descontentamento que já impera nos quartéis, representantes de oito entidades de Militares Estaduais estiveram reunidos nesta segunda-feira, 20 de janeiro, data em que o Governador Moisés reassume o Executivo. Pressionados por seus associados, buscam uma solução para a defasagem salarial, que já supera os 40% desde a última reposição negociada em 2013.
A APRASC esteve presente representada pelo diretor de Comunicação, cabo Arlindo Polli Neto e o assessor jurídico, advogado Leonardo Borchardt.
Enquanto aguardam a posição prometida pela Secretaria de Estado da Administração para meados de janeiro, as associações acordaram em solicitar novas audiências com os Comandantes-Gerais PM e BM, a fim de reportar como os Praças e Oficiais, da Ativa e da Reserva, vêm sentindo os efeitos da falta de resposta do Governo sobre a reposição inflacionária.
No próximo dia 30 de janeiro, a partir das 13h30, a APRASC realiza Assembleia Geral, seguida de manifestação. O encontro acontece em Florianópolis, na sede da ACM, na SC 401. A APRASC convida as demais entidades para participar do ato.
Entenda o caso:
Em fevereiro de 2019, os representantes de entidades de Militares Estaduais passaram a se reunir para buscar, com transparência e consenso, uma resposta para a defasagem salarial dos Policiais Militares e Bombeiros Militares em Santa Catarina.
Em abril de 2019, as entidades formalizaram o pleito por meio de Ofício entregue de forma presencial aos Comandantes-gerais PM e BM e encaminhado ao Governador do Estado, Carlos Moisés da Silva, esclarecendo com argumentos concretos a necessidade de reposição da inflação.
Em agosto de 2019, os servidores civis da Segurança Pública ombrearam a causa dos Militares Estaduais, reconhecendo o mérito de se buscar, de forma coesa e coletiva, a devida reposição inflacionária.
A partir daí, a mobilização ganhou cada vez mais vulto, com a apresentação do pleito aos deputados estaduais ligados à Segurança Pública, no mês de agosto, e ao Secretário de Estado da Administração, Jorge Tasca, no mês de outubro.
Desde então, aguardamos e merecemos uma posição do Governo do Estado. Pelo bem da Segurança. Pelo bem da Sociedade.