O novo Emissário Pressurizado de Esgoto Bruto de Balneário Camboriú já está em operação. A nova rede é uma das principais ações do pacote de medidas que irá contribuir com a revitalização do Rio Marambaia. Desde o último fim de semana, iniciaram os testes da rede de forma experimental, verificando o funcionamento com alguns reparos para nesta segunda-feira (16), entrar em operação definitiva.
A nova rede, projetada para atender a demanda dos próximos 30 anos, é fundamental para o saneamento da cidade, pois vai reduzir significativamente o volume de esgoto da rede atual já saturada, que em determinadas épocas do ano não suportava mais a demanda de toda a contribuição recebida.
Para o prefeito Fabrício Oliveira, é uma obra imprescindível para o desenvolvimento sustentável do turismo e para o compromisso com o meio ambiente. “Tínhamos uma rede defasada da década de 80, que não suportava mais a demanda. O emissário é um avanço importante na rede para que não ocorra o extravasamento, protegendo a rede pluvial e contribuindo com a preservação do Rio Marambaia, junto com as outras ações em andamento. Tenho certeza que essa obra trará uma melhora significativa para o saneamento de Balneário Camboriú”, comemora o prefeito.
O Emissário Pressurizado compreende 4.748m de extensão, sendo da Rua 2001 (Barra Norte), com duas interligações entre as elevatórias da Rua 2001 e da Avenida Alvin Bauer, até a Estação de Recalque da Rua 3700 (Barra Sul – embaixo da ponte do Rio Camboriú), levando 50% da contribuição que chega nessas duas maiores elevatórias para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), do Nova Esperança.
A maior parte da obra, cerca de 75%, foi executada por dentro da galeria de drenagem da Avenida Atlântica, o que gerou menos impacto e economia. “No trecho entre a Rua 2300 e Alvin Bauer, a obra ocorreu pelo método tradicional por fora da galeria, devido ao afunilamento e diminuição da sessão na altura da galeria, impossibilitando comportar adequadamente o emissário. Ainda assim, com esse projeto sugerido por servidores efetivos, técnicos da Emasa e Prefeitura, tivemos uma grande economia de quase R$ 7 milhões, se comparada com a proposta original”, menciona o diretor-geral a Emasa, Douglas Costa Beber.
A empresa executora da obra para implantação do Emissário Pressurizado de Esgoto Bruto, foi a SK Tecnologia Subaquática – EIRELI. O valor licitado da obra foi R$ 1.525.673,04 e a licitação dos materiais ocorreu separada, com custo de R$ 3.248.789,24, totalizando R$ 4.774.462,28.
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