A Vigilância Sanitária de Balneário Camboriú realizou, na manhã desta quinta-feira (11), uma mobilização na Praia Central para orientar a população sobre medidas que visam reduzir a presença de pombos urbanos. A equipe do Centro de Controle de Pragas Urbanas (CCPU) distribuiu panfletos e conversou com quiosques, moradores e visitantes sobre a proibição de alimentar as aves e outras ações que favorecem sua multiplicação.
O diretor da Vigilância Sanitária, George Alan Schumann, destacou que as ações educativas já vinham sendo realizadas, mas ganharam reforço com a aprovação de uma nova legislação municipal. Segundo ele, a lei sancionada pela prefeita Juliana Pavan permite intensificar a fiscalização na orla. “Agora conseguimos ampliar o trabalho e avançar na redução da presença de pombos na faixa de areia”, afirmou.
O coordenador do CCPU, Germano Campos da Silva Neto (Maninho), alertou que os pombos representam risco à saúde pública. “Essas aves podem transmitir mais de dez doenças, especialmente às crianças, causando problemas pulmonares e dermatológicos. Estamos orientando para que ninguém os alimente, pois haverá advertência e multa quando necessário”, explicou.
A Lei nº 5.122, em vigor desde 15 de outubro, regulamenta o manejo dos pombos domésticos (Columba livia) e proíbe qualquer prática que estimule sua presença. Quem descumprir a norma poderá receber advertência por escrito e multa equivalente a uma Unidade Fiscal Municipal (UFM), hoje fixada em R$ 431,54, valor que pode dobrar em caso de reincidência.
Moradores também reconhecem a importância da iniciativa. Para Nelson Luiz Schmitz, residente de Balneário Camboriú, a atuação da Vigilância é fundamental, mas depende do engajamento da comunidade. “Muita gente alimenta os pombos sem saber dos riscos. Esse trabalho de orientação é essencial para esclarecer e evitar problemas futuros”, disse.
Presentes em grande número nos centros urbanos, os pombos se adaptam facilmente ao ambiente pela oferta de abrigo e alimento. A poeira proveniente de suas fezes pode transmitir doenças como criptococose, histoplasmose, ornitose e salmonelose. Além disso, ácaros e piolhos encontrados nos ninhos podem provocar alergias e dermatites.
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