Desenvolvido pela Escola Básica Municipal (EBM) Doutor Paulo Fontes, o projeto “Tudo Bem Ser Diferente” está transformando a experiência dos estudantes do primeiro ao quinto ano, promovendo boas práticas através do respeito e da compreensão das barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência. A iniciativa partiu da professora de educação especial, Geovana da Rosa Silveira, em articulação com a equipe e professores da unidade. Uma das práticas do projeto permitiu a criação da Oficina de Libras, um espaço em que há contato com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) através de atividades em grupo. Na oficina, os estudantes participaram da criação de um cartaz coletivo, a partir do livro “Meus Primeiros Sinais”, de Paulo Favalli, criando a configuração dos sinais da Libras, comparando-os com as letras do alfabeto da Língua Portuguesa.Para enriquecer ainda mais o aprendizado, foi convidado para uma roda de conversa o professor de Libras da rede municipal de ensino, Thiago do Amaral Vitorino. O professor abordou a importância da Língua Brasileira de Sinais, além de discutir temas ligados à identidade surda e sua trajetória de vida também como pessoa surda, proporcionando um momento de reflexão aos estudantes.Com projetos como esse, observa a diretora Juliana Fonseca, a EBM Doutor Paulo Fontes reafirma seu compromisso com a formação de uma comunidade mais empática e consciente das diferenças presentes na sociedade. “Incentivamos o respeito, a sensibilidade de nossos estudantes em aprender a conviver com as diversas diferenças que existem em todos os espaços que frequentamos”, completa.
22 anos do marco que transformou a comunidade surda no Brasil
Após décadas de luta, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi finalmente reconhecida como meio oficial de comunicação no Brasil em 24 de abril de 2002. A Lei Nº 10.436, marcou uma vitória histórica para a comunidade surda.
A legislação confere à Libras o status de sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, usada na transmissão de ideias e comunicação pelas comunidades surdas do país. O reconhecimento legal da Libras não apenas legitimou a Língua, mas também abriu caminhos para a inclusão, garantindo que futuras gerações tenham acesso desde cedo à cultura surda e à sua forma de comunicação.
Fonte: Prefeitura de Florianópolis - SC
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