Secretaria de Saúde presta contas e alerta para dengue e judicialização

Audiência pública nesta quarta (11) tratou da prestação de contas da Secretaria de Estado da SaúdeACESSE O SITE

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa promoveu na manhã desta quarta-feira (11) a audiência pública para prestação de contas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) referente aos dois primeiros quadrimestres de 2024 (janeiro a agosto). A apresentação do relatório sobre o orçamento da saúde pública estadual ao Parlamento catarinense é uma exigência da legislação.

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Conforme o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi da Silva, Santa Catarina, até agosto, investiu 14,04% de seu orçamento na saúde, o que equivale a R$ 5,628 bilhões, superando o mínimo constitucional exigido de 12%. O Estado conta com 198 hospitais atendendo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e esse número deve chegar a 200 até o fim do ano, segundo o secretário, com o ingresso de mais duas unidades particulares da rede pública estadual de saúde.

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Com relação a UTIs, Silva informou que a SES conta com 1,4 mil leitos ativos, sendo que desde 2023, foram abertos 230 novas unidades e outros 50 estão em fase de implantação. Conforme o secretário, Santa Catarina é o estado que mais abriu leitos para tratamento intensivo no país.

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Já a respeito de cirurgias, Silva destacou que os procedimentos com internação devem chegar até o fim do ano em 160 mil, superando os 125 mil realizados no ano passado. Só em julho, foram 16 mil cirurgias por todo o estado. "É algo que nos orgulha muito, porque apesar dos desafios que todos conhecem, estamos fazendo essas cirurgias", disse.

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Preocupações Silva alertou para a preocupação da SES com a dengue. Embora o número de casos registrados no estado tenha diminuído, em função do inverno, a expectativa é que uma nova onda da doença venha a atingir Santa Catarina ainda este ano. Segundo ele, a secretaria já tem se reunido com os municípios para trabalhar enfrentar essa situação.

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Mesmo com essa ameaça, a cobertura vicinal contra a dengue segue baixa no estado. Com a primeira dose, foram imunizados 30% do público-alvo. Com a segunda dose, esse índice é de 9%. Até agosto, foram 335 mortes por causa da doença.

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Outro fator de preocupação do secretário é a judicialização para o acesso a medicamentos. Até o agosto, o Estado já havia empenhado R$ 500 milhões por causa de ações judiciais. Esse montante deve chegar a R$ 710 mi até o fim do ano, superando em R$ 200 milhões o que foi gasto no ano passado. Silva acredita que recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) deve reduzir os gastos com judicialização.

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Manifestações Além do presidente da Comissão de Saúde, deputado Neodi Saretta (PT), participaram da audiência o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), membro do colegiado, representantes dos hospitais filantrópicos e dos Ministérios Públicos estadual e federal.

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Dr. Vicente alertou para a ameaça de uma nova onda de casos de dengue, que deve começar entre novembro e dezembro. Ele também cobrou o estabelecimento de critérios para a habitação de novos serviços de saúde junto ao SUS.

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O promotor Douglas Roberto Martins, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e o procurador da República Michael de Barros Gonçalves, afirmaram que a recente decisão do STF sobre a judicialização, citada pelo secretário da Saúde, não deve resolver o problema, mas vai desonerar estados e municípios, que atualmente arcam com os custos das ações judiciais por remédios. Para Martins, falhas nas políticas públicas relacionadas aos medicamentos colaboram para o elevado número de ações.

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Já a irmã Neusa Lúcio Luiz, presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (Fehosc), reconheceu os avanços do Estado na questão das cirurgias eletivas, mas cobrou que a política de valorização dos hospitais filantrópicas seja transformada em uma política permanente. Ela reconheceu também o aumento no número de vagas de UTI, porém ressaltou que ainda faltam vagas. "Muitas vezes temos que suspender cirurgias de alta complexidade para atender a população. É uma situação preocupante."

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Marcelo EspinozaACESSE O SITE

Fonte: Agência ALESC

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