São Paulo tem 1.021 mortes no pior dia desde o início da pandemia

O estado de São Paulo bateu hoje (23) um novo recorde, ao registrar 1.021 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, no pior dia desde o início da pandemia. O total de óbitos pela doença desde o início da pandemia chegou a 68.623. O recorde anterior foi registrado na semana passada: 679 mortes.

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Às terças-feiras, o número de mortes costuma ser maior do que nos outros dias porque são incluídos dados cumulativos do fim de semana. A diferença é que a Secretaria estadual da Saúde costuma divulgar o balanço sempre no fim do dia ou no início da tarde, quando há entrevistas coletivas. Nesta terça-feira, excepcionalmente, o balanço foi divulgado de manhã.

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Hoje o estado teve também grande número de novos casos, o segundo maior registrado desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 20.942 novos casos, muito próximo do maior número já registrado: o recorde ocorreu no dia 10 de novembro, com 21.515 casos. Até o momento, o estado de São Paulo tem 2.332.043 casos confirmados de covid-19.

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O número de pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) também é recorde em São Paulo. Atualmente, o estado tem 12.168 pessoas internadas em estado grave, além de 16.871 pacientes em enfermarias, maior número desde o início da pandemia. A taxa de ocupação de leitos de UTI já está em 91,9%.

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No dia 6 de março, todo o estado está na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, em que somente serviços considerados essenciais podem funcionar. No entanto, como a taxa de isolamento não estava crescendo em níveis considerados satisfatórios, o governo decidiu endurecer ainda mais as restrições.

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Com isso, no dia 15 deste mês, todo o estado entrou na Fase Emergencial, com medidas ainda mais restritivas. As aulas da rede pública foram suspensas, bem como jogos de futebol e cultos e celebrações religiosas coletivas. Foi estabelecido ainda o toque de recolher das 20h às 5h. A medida pretende reduzir a circulação do vírus e evitar uma sobrecarga nos hospitais.

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Internações

Em entrevista coletiva ontem (23), o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que, nas últimas quatro semanas, o estado presenciou um aumento de 110% no número de internações.Segundo o secretário, isso reflete no aumento de casos, registrado há, pelo menos, duas semanas.

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No último fim de semana, já com as medidas mais restritivas em vigor, houve uma pequena redução no número de novas internações no estado, o que pode significar que essas ações podem estar começando a surtir efeito. “Temos algum indício. Por exemplo, o aumento de pacientes internados em leitos de UTI nos últimos três dias foi de 2,9%, no dia 19 de março, para 2,1% no dia 20 [de março] e 0,7% ontem (domingo). É possível que comece a haver [redução nos números, devido às restrições]”, disse o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Paulo Menezes.

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Ele ressaltou que os resultados das restrições não são imediatos e só poderão ser observados, de fato, quando decorridas ao menos duas semanas. “Temos aproximadamente um ciclo de duas semanas para a interrupção da transmissão e a redução de casos e de internações”, explicou.

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“No domingo passado, tivemos um acréscimo no número de internações em UTIs de 356 pacientes. Neste último domingo, o número foi de 87 pessoas, com uma redução de quase 80%. É um dado relevante, mas vamos precisar de mais tempo para esperar os resultados da evolução da doença, já que faz apenas duas semanas que decretamos a Fase Vermelha e uma semana que decretamos a Fase Emergencial”, disse o coordenador executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo.

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