Reunião trata das Transferências Especiais Voluntárias realizadas para entidades sociais

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A Comissão de Finanças e Tributação da Alesc promoveu, na manhã desta quarta-feira (10), uma reunião com gestores de diversas secretarias e órgãos do Estado para tratar das Transferências Especiais Voluntárias (TEVs) destinadas às Apaes, à Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) e aos hospitais filantrópicos.

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Instituída por meio da Lei 18.676/2023, as TEVs consistem em uma sistemática que simplifica o processo de repasse de recursos e, ao mesmo tempo, fortalece os mecanismos de controle e segurança jurídica para o Estado e municípios. Uma das principais vantagens é possibilitar a conclusão de obras já iniciadas e que estão paradas.

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Conforme o deputado Marcos Vieira (PSDB), que preside a Comissão de Finanças e foi proponente do debate, o objetivo foi levantar o motivo da lentidão no processo de transferência de recursos para as entidades sociais e buscar soluções.

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“Queremos saber por que demora tanto a sair estes pagamentos e o que se pode fazer para desburocratizar, simplificar, para que o dinheiro chegue para estas instituições.”

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Em resposta, o secretário-adjunto da Casa Civil, Marcelo Mendes, explicou que o regramento das transferências para os municípios é mais facilitado do que para entidades privadas.

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Ele disse que aos municípios basta apresentar plano de trabalho, documentos da licitação (contrato assinado, ordem de serviço ou autorização de fornecimento), bem como a Dart, demonstrativo certidões negativas (FGTS, INSS e tributos estaduais). Já para as entidades privadas, é exigido convênio ou termo de fomento, conforme preceitua a Lei Federal 1.3019/2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.

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“Não tem como simplesmente a gente desconsiderar essa legislação. E aí tem uma série de requisitos que impõem uma burocracia e uma demora gigantesca na tramitação.”

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Ainda sobre este tema, o secretário acrescentou que, somente no primeiro semestre deste ano, já foram repassados por meio de TEVs R$ 678 milhões para os municípios e que atualmente 40% das prefeituras do estado não conseguem apresentar as certidões negativas exigidas.

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Atendendo a uma sugestão do deputado Marcos Vieira, para que seja possível realizar transferências para os hospitais filantrópicos diretamente do Fundo Estadual de Saúde, o secretário-adjunto afirmou que buscará uma solução legal para a questão.

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Vieira também apresentou outra reivindicação, para que a destinação para as Apaes seja realizada por meio do Fundo Social e que este também poderia ser a fonte para a execução das demandas apresentadas pelos deputados por meio de emendas parlamentares, abrangendo também a RFCC.

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Em resposta, Mendes se comprometeu a promover a revisão, no prazo de 15 dias, do Decreto Estadual 127/2011, que estabelece normas relativas à transferência de recursos financeiros do Estado mediante convênio ou instrumento congênere. Ele advertiu, entretanto, que seguem os limites impostos pela lei federal.

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“Estamos concluindo esta revisão para desburocratizar, mas alerto que temos uma legislação nacional que regulamenta os termos de fomento e convênios. Esse é o nosso maior problema.”

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Discriminação nos repasses Citando a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Luciane Carminatti (PT) levantou a possibilidade de estar ocorrendo discriminação ideológica na escolha das emendas que são acatadas para a liberação de recursos.

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“Então, temos problemas também na gestão de algumas secretarias e fundações. Não é só uma questão da legislação federal, só de exigência burocrática, é de quem está atrás do computador.”

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A declaração contou com o apoio de Marcos Vieira.

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“Tem secretário de Estado que, por questão política, não está pagando aquilo que é constitucional, de direito do deputado”, disse.

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Ele sugeriu que a fundação responsável pela execução da emenda possa transferir para o Fundo Social os recursos necessários para o atendimento da demanda.

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“Vou fazer um estudo nesse sentido para que no ano que vem possamos discutir essa questão. Para que não haja essa discriminação que está havendo.”

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Pagamento das emendas Da parte da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Rauh Probst Leite, que preside a entidade, afirmou que o atraso nos repasses já está sendo corrigido.

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“Tivemos uma dificuldade em relação ao quadro de pessoal e posso dizer que nos últimos meses estamos tocando todos os processos com a máxima brevidade.”

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Ela disse ainda que a maior parte das emendas relativas ao ano de 2023 já foram pagas e as de 2024 já estão encaminhadas para execução.

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Já o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, afirmou que o pagamento de emendas por meio de TEVs tem caráter discricionário, ou seja, não impositivo, mas que o governo tem se empenhado em cumprir as demandas apresentadas pelos deputados.

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Neste sentido, ele disse que vem sendo elaborado um projeto para que os municípios sejam atendidos diretamente com recursos do Fundo Estadual de Saúde, mas que a aplicação do mesmo sistema ao Fundo Social ainda requer um estudo mais aprofundado.

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“Não é nem por falta de vontade, a gente precisa somente ajustar como fazer para poder dar esse passo”, disse.

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Ao final, foi decidido que a Comissão de Finanças promoverá uma nova reunião sobre o tema no dia 7 de agosto, às 11h, quando serão revisadas as demandas apresentadas pelos deputados.

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Uma proposta apresentada por Marcos Vieira é que na ocasião também seja apresentado um relatório sobre o nível de atendimento das emendas apresentadas nos últimos anos pelos parlamentares.

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Alexandre BackACESSE O SITE

Fonte: Agência ALESC

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