Parlamentares destacam impasse no uso dos recursos de SC nas BRs

A possibilidade de o governo barriga verde desistir de aportar recursos do Tesouro em obras nas rodovias federais ganhou destaque na sessão de quarta-feira (28) da Assembleia Legislativa.

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João Amin (PP) repercutiu notÍcia de que Santa Catarina poderá desistir de injetar recursos nas BRs 470, 163 e 280. A decisão, segundo o deputado, será tomada dia 4 de agosto, quando o ministro de Infraestrutura será ouvido na Comissão de Infraestrutura do Senado, oportunidade em que será questionado sobre o uso dos recursos dos catarinenses.

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“O dinheiro do governo do estado é necessário, quem vai rasgar a fita pouco importa, a população quer a obra pronta. O governo federal cortou, o governo estadual se dispôs a colocar recursos do estado em obras de responsabilidade federal, e agora está esse jogo de números. Não vejo deputado contando morte dessa lenga-lenga”, ironizou João, referindo-se às criticas que recebeu quando pediu vista do projeto.

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Bruno Souza (Novo) e Mauricio Eskudlark (PL) também ressaltaram o impasse.

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“Quero lamentar o imbróglio na BR-470, com o impasse com os governos, mas era até um pouco previsível, porque o estado resolveu fazer aquilo que não era sua competência”, pontuou Bruno, que defendeu a união dos catarinenses contra os cortes nas obras federais.

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“O governo federal previu R$ 15 mi para uma obra de R$ 200 mi na BR-163 e não quer receber os recursos que o estado pode disponibilizar? Não é nossa obrigação, mas quem está sofrendo é o catarinense”, disparou Eskudlark.

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Nilso Berlanda (PL), vice-presidente da Casa, voltou a propor a união das forças políticas contra os cortes federais.

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“Já conversamos aqui, nós, os 40 parlamentares, os 16 deputados federais, os três senadores, por que não fazemos um movimento e mostramos para o ministro o que está acontecendo? Dinheiro aprovado aqui e o ministro não quer receber esses recursos, faço um apelo para que a gente se una”, argumentou Berlanda.

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Celesc, a melhor do Brasil Paulinha (sem partido) comemorou na tribuna o prêmio de melhor distribuidora do Brasil, atribuído pelo Iasc à Celesc.

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“A Celesc tem a segunda menor tarifa pública para consumidores do Brasil. Em 2020 foram investidos mais de R$ 520 mi em distribuição para atender o consumidor e fomentar a economia, inclusive comunidades rurais. Também recebeu o Prêmio Iasc, como a melhor distribuidora de energia do Brasil em 2019. A Celesc pública é eficiente”, elogiou Paulinha.

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Violência contra a mulher Paulinha lamentou que, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Santa Catarina ocupe o vexatório sexto lugar em registros de estupros, com 3,5 mil casos em 2020.

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“Cerca de 86% das vítimas são mulheres, mas também temos homens e meninos que sofrem essa violência”, informou Paulinha, acrescentando que 66% das vítimas de violência sexual têm até 13 anos de idade.

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A deputada defendeu a aprovação de projeto de sua autoria que prevê a capacitação de agentes comunitários para que reconheçam sinais de que a criança ou adolescente é vitima de violência.

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Reforma da previdência Bruno Souza argumentou que serão os mais pobres que pagarão o déficit da previdência, estimado em R$ 4 bi anuais. Segundo o parlamentar, cerca de 80,9% de receita estadual vem do ICMS, sendo que a população que ganha até dois salários mínimos é quem, proporcionalmente, paga mais ICMS.

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“Quem paga os déficits da previdência são os mais pobres, quanto menos se ganha, mais se paga de imposto estadual, gastando a maior parte de sua renda com o imposto estadual”, garantiu Bruno, que elencou entre os maiores geradores de ICMS o consumo de energia, de alimentação e combustíveis.

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Maurício Eskudlark avaliou que é a sonegação que prejudica os mais pobres.

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“O secretário Paulo Eli declarou que a sonegação fiscal é de R$ 10 bi, isso sim é tirar dinheiro do pobre que vai no caixa do mercado com um pouquinho de salário, ou na economia informal, faz a compra, e o imposto que paga na hora não chega aos cofres públicos”, analisou Eskudlark.

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O deputado rememorou a origem do déficit previdenciário.

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“O governo tem colocado R$ 4 bi porque deixou de fazer a previsão, não criou a previdência complementar como deveria, e aquele servidor que já pagou chega na aposentadoria e não tem recursos. O estado torrou os recursos e aplicou em obras, a última retirada foi de quase R$ 1 bi”, contrapôs Eskudlark.

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Moacir Sopelsa (MDB) concordou com Eskudlark.

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“Se existe um dinheiro que é tirado, é a sonegação. Dá para dizer que é roubo. Quem paga imposto é quem vai comprar, o imposto está embutido, é cobrado e não é recolhido, essa situação precisa ser resolvida. Pagamos muitos impostos, mas o empresário é recolhedor, o pagador de impostos somos nós”, enfatizou Sopelsa.

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Dia do agricultor Valdir Cobalchini (MDB) celebrou na tribuna a passagem do dia do agricultor, comemorado em 28 de julho.

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“Quero lembrar que em Santa Catarina a produção agrícola é a segunda do Brasil, mas a suinocultura é a primeira. Destaque para a maçã, mel, tomate, arroz, leite, soja, milho; e as nossas florestas plantadas com pinus e eucaliptos”, enumerou Cobalchini.

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O deputado, por outro lado, reconheceu as deficiências em infraestrutura e cobrou a substituição das redes monofásica e bifásicas por trifásicas, com a participação financeira do estado, além da pavimentação das principais vias rurais.

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Mesma empresa, mesmo problema Bruno Souza prometeu revelar o nome da empresa responsável pelos projetos dos colégios Julio Castro Neves, no trevo da Seta, e Aderbal Ramos da Silva, no Estreito, cujas estruturas estão afundando.

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“O Colégio Julio Castro Neves, na Via Expressa Sul, está afundando, as fundações tiveram erro de cálculo de dimensionamento, já afundou 15 cm”, denunciou Bruno.

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No caso do Colégio Aderbal Ramos da Silva, a empresa não previu que o solo era arenoso e agora as obras estão paradas.

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“O Colégio fica a 50 metros de uma praia”, ponderou Bruno.

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