Para desatar nó e acelerar duplicação, SC ofereceu mais R$ 100 mi para BR-470

Para desatar o nó político que travou a aplicação de recursos do estado nas rodovias federais e acelerar a duplicação da BR-470, o governo de Santa Catarina ofereceu à União mais R$ 100 mi para aplicação nos lotes três e quatro da rodovia.

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A oferta surtiu efeito e no final da sessão ordinária de terça-feira (17) o deputado Ismael dos Santos (PSD), já recuperado de cirurgia intestinal, anunciou que o estado e a União chegaram a um acordo para utilizar os recursos já aprovados pela Alesc, com o acréscimo de R$ 100 mi para os lotes três e quatro da BR-470.

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Padre Pedro (PT) destacou o acordo, mas ponderou a responsabilidade do governo federal pelas obras nas rodovias federais.

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“Esse gesto não pode ser esquecido pelo povo catarinense, não haveria a necessidade de desembolsar dinheiro dos tributos do povo catarinense, porque é de responsabilidade do governo federal”, acentuou Padre Pedro, que elogiou o governador Moisés e o presidente Mauro de Nadal pela resolução do conflito.

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Na abertura da sessão, Ricardo Alba (PSL) relatou o clima em Brasília, com o governador Carlos Moisés, o presidente da Assembleia, Mauro de Nadal (MDB), deputados federais e senadores discutindo com o ministro da Infraestrutura as obras nas rodovias federais que cortam Santa Catarina.

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“Estão agora reunidos com o ministro Tarcísio de Freitas para desatar o nó criado, não por nós, nós liberamos os recursos para acelerar a duplicação da BR-470. Dois senadores se manifestaram favoráveis e um senador foi contra e criou um embaraço junto ao Dnit. Para dar um ponto final, o governador ofereceu mais R$ 100 mi, R$ 50 mi para o lote três e R$ 50 mi para o lote quatro”, revelou Alba.

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Logo em seguida, Nilso Berlanda (PL), vice-presidente da Casa, divergiu do colega e explicou o posicionamento do senador Jorginho Mello (PL).

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“Não procede, (o senador) está defendendo o investimento desse dinheiro”, afirmou Berlanda.

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Sargento Lima (PL) falou depois de Berlanda e defendeu a aplicação dos R$ 200 mi já aprovados para a BR-470 nos lotes três e quatro, ao invés de investir nos lotes um e dois, como propôs o Executivo estadual.

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“Uma decisão técnica, trata-se de uma transação envolvendo dinheiro público, empreiteiras, governo do estado e governo federal. Muito cuidado, quando se vai com muita sede ao porte, alguma coisa tem. Daqui uns dias podemos estar estrelando uma nova operação”, ironizou Lima.

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R$ 33 mi Sargento Lima reagiu à publicação do Executivo de que cerca de R$ 30 mi dos R$ 33 mi pagos pelos afamados respiradores foram rastreados.

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“Pedi para minha assessoria que transcreva um por um os votos dos desembargadores para que eu possa enviar para quem está procurando os R$ 33 mi”, discursou Lima, aludindo ao votos dos magistrados no último tribunal do impeachment, que inocentou o governador.

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Variante delta Neodi Saretta (PT), presidente da Comissão de Saúde, alertou a comunidade sobre os riscos da variante delta do novo coronavírus.

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“É mais contagiosa que qualquer outra e temos mais de 40 casos confirmados em Santa Catarina, isso é preocupante, onde ela entrou, rapidamente se tornou predominante”, argumentou Saretta.

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O deputado também destacou a possibilidade da variante causar doenças mais graves nos não vacinados e a maior probabilidade de infectar os imunizados.

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Saretta ainda ressaltou nota da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) alertando prefeitos, secretários de saúde e dirigentes de hospitais para o retorno de taxas de ocupação altas de leitos clínicos e de UTIs para Covid.

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“É hora de vacinar, não de relaxar, o Ministério da Saúde tem de agilizar a entrega e os municípios, aplicá-las com rapidez. Alguns insistem em ser mais burocráticos e lentos, mas é importante que a gente agilize a vacinação, uma forma de conter a pandemia”.

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O presidente da Comissão de Saúde lembrou que apenas 25% do público alvo aplicou a segunda dose em Santa Catarina.

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“A imunização completa está longe ainda”.

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Pós-pandemia Saretta convidou os colegas para audiência pública que acontecerá na manhã de quarta-feira (18), no âmbito da Comissão de Saúde, para tratar do “cenário da pandemia”.

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Além de gestores públicos, são esperadas a participação daqueles que sofrem sequelas da doença e de parentes de alguns dos 18.365 catarinenses que já perderam a vida por causa da Covid.

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Fechamento da agência da Receita de Araranguá Volnei Weber (MDB) repudiou a notícia do fechamento da agência da Receita Federal de Araranguá.

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“Está funcionando há mais de 40 anos, atendendo os 15 municípios da Associação dos Municípios do Extremo Sul, são 200 mil habitantes, com IDH acima de média nacional, receita bruta de R$ 2 tri e mais de 21 mil empresas ativas”, descreveu Weber.

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José Milton Scheffer (PP), em questão de ordem após a fala de Volnei, informou que a Receita Federal desistiu de desativar a agência de Araranguá.

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Professores, mãos à obra! Maurício Eskudlark (PL) elogiou o esforço dos professores de uma escola pública estadual que executam com as próprias mãos as obras de reforma do educandário. Os recursos, segundo o deputado, foram enviados pela Secretaria de Estado da Educação (SED).

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“Meu reconhecimento aos professores do estado”, pontuou Eskudlark.

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Negativas para hospitais Marcius Machado (PL) criticou veto do governador Carlos Moisés a projeto que isenta os hospitais de apresentar negativas de débitos com o estado para receberem verbas das emendas impositivas, além de recursos do estado e da União.

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“A gente não consegue entender esse veto, o projeto é importante para ajudar os hospitais, eles precisam receber as emendas dos deputados. Quando chegar, peço aos colegas que a gente derrube o veto, está prejudicando os hospitais, honestamente não entendi o veto”, declarou Machado.

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Sargento Lima apoiou Marcius e destacou que o sistema de saúde precisa gozar de boa “saúde” para suportar a demanda dos catarinenses pelos serviços hospitalares.

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Indenização para salvar o leão baio Marcius Machado defendeu que o governo do estado indenize os produtores rurais que comprovarem que animais de sua propriedade foram mortos por um leão baio, felino de grande porte que ainda perambula livremente pelo Planalto Serrano.

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“Existem pessoas que caçam de forma ilegal, o leão mata uma ovelha, um boi, os produtores estão matando os animais”, relatou Machado, acrescentando que depois de mortos, os felinos são jogados nos rios.

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“A hora que o leão baio matar, que o estado possa indenizar, porque o estado é responsável pela natureza”, sustentou o deputado.

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