Padre Pedro adverte sobre situação gravíssima do clima em relatório da ONU

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) afirmou nesta terça-feira (10), no Plenário da Assembleia Legislativa (Alesc), que é impossível fechar os olhos para as mudanças climáticas do nosso planeta e para a responsabilidade que cada um e cada uma têm sobre isso. Da mesma forma, destacou a necessidade de tomar atitudes emergenciais para a promoção de reduções fortes e sustentadas na emissão de dióxido de carbono (CO²) e outros gases de efeito estufa.

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Com base no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, um importante documento científico do IPCC, órgão da ONU, publicado nesta segunda-feira (9), Padre Pedro adverte que as mudanças climáticas causadas pelo ser humano são irreversíveis e já levaram a um aumento de 1,07º na temperatura da Casa Comum.

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“O documento da ONU revela que as mudanças recentes no clima não têm precedentes ao longo de séculos e até milhares de anos; e que todas as regiões do globo já são afetadas por eventos extremos como ondas de calor, chuvas fortes, secas e ciclones tropicais provocados pelo aquecimento global”, disse.

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Segundo ele, a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente e, portanto, a nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”. “As nossas pegadas podem ser maiores ou menores e dizem muito sobre o que cada um e cada uma somos.”

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O deputado destacou que no dia 29 de julho deste ano atingimos o Dia de Sobrecarga da Terra e esgotamos neste dia a capacidade da Terra de regenerar seus recursos materiais e energéticos. “Significa que consumimos toda a quantidade de terra e água necessárias para nos sustentar durante 2021”, ressaltou.

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Segundo o relatório do Clima da ONU, estamos em alerta. A situação é gravíssima e o Brasil e Santa Catarina, para onde estão previstas chuvas fortes e secas prolongadas cada vez mais frequentes e mais intensas, não ficarão de fora. O volume de água das tempestades já é 6,7% maior e pode chegar a 30,2% no pior cenário. As secas agrícolas e ecológicas podem ficar até 4 vezes mais presentes em um período de 10 anos, com solos cada vez mais secos, por mais tempo.

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“A Amazônia, região sensível às mudanças climáticas, deve sofrer os maiores impactos, por conta da sua localização tropical. As regiões tropicais vão ser as grandes prejudicadas pelo aquecimento global e isso atinge diretamente o Brasil”, afirmou.

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Padre Pedro chamou a atenção para os impactos também no aumento do nível do mar, que pode avançar cerca de um metro nas próximas décadas nas regiões costeiras, destacando capitais e estruturas como o Porto de Santos. “Produtores de vários estados já sentiram, na última safra, os efeitos da menor umidade oriunda da Amazônia, que está aos poucos se tornando mais seca.”

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Juliana Wilke Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824 bancadaptsc@gmail.com

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