Julgamento de Moisés, estiagem e produção leiteira em destaque na Assembleia

A decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR/MPF) de arquivar a denúncia contra o governador Carlos Moisés no caso dos respiradores, a estiagem que voltou a assolar o Oeste e a crise no setor leiteiro repercutiram na sessão de quarta-feira (14) da Assembleia Legislativa.

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“Quando fui olhar meu telefone hoje tinha umas 100 mensagens perguntando sobre a notícia de que o governador estava garantindo a volta porque a PGR pediu para arquivar a denúncia contra ele. O que a PGR fala é o mesmo que o Ministério Público (MPSC) falou e que a Polícia Federal (PF) falou da participação do governador no roubo dos R$ 33 mi. Nós da CPI nunca falamos da participação do governador e sim da responsabilidade, e os desembargadores falaram da responsabilidade e da omissão, isso são crimes de responsabilidade”, argumentou Kennedy Nunes (PSD).

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O deputado ironizou a afirmação do Ministério Público Federal (MPF) de que Moisés não sabia da operação.

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“A PGR disse que ele sequer sabia, sendo que na live falou em pagamento antecipado, isso sei de cor e salteado porque assisti todas. Mas se não sabia, não merecia estar aí. Um governador que não sabe de uma compra de R$ 33 mi feita em 24h por uma funcionária de terceiro escalão? Que zona era este governo. Vou falar com o Papa Francisco para beatificar o Moisés, mas não se iluda, a responsabilidade existe sim e é por isso que está sendo processado”, garantiu o parlamentar.

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Já o deputado Padre Pedro Baldissera (PT) destacou a estiagem que voltou ao Oeste e a crise na produção do leite, causada em parte pela estiagem e em parte pela aumento do custo de produção.

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Segundo o parlamentar, o produtor recebe R$ 2 pelo litro de leite, mas paga R$ 100 pela saca de milho e R$ 180 pela saca de soja.

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“Está impossível se manter na atividade, infelizmente o setor está sofrendo as consequências de se competir com a produção de outros países, com subsídios e um custo de produção mais barato”, avaliou Padre Pedro, que criticou o governo federal. “Está totalmente lavando as mãos, não conhece esta realidade, portanto não fez nenhum gesto até o momento”.

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Por outro lado, Padre Pedro ressaltou os prejuízos que a estiagem causa na produção do milho e nas pastagens e defendeu o armazenamento e o reaproveitamento da água, fiscalização e regramento para aberturas e fechamento de poços artesianos.

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Milton Hobus (PSD) concordou com o colega e alertou que os catarinenses terão de aprender a conviver com as estiagens.

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“Quando secretário da Defesa Civil iniciei alguns estudos sobre estiagem no Oeste e todos os estudos indicam que Santa Catarina vai viver eventos muito mais dramáticos. Neste sentido apresentei um projeto de lei de incentivo fiscal para projetos de irrigação e para chamar a atenção do governo. Teremos de conviver com a estiagem”, previu Hobus.

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SC que dá certo x SC que não dá certo Sargento Lima (PL) apresentou na tribuna um exemplo da Santa Catarina que dá certo e outro, que segundo o deputado, não dá certo. No primeiro caso, Lima citou o projeto de pavimentação do Eixo K, em Joinville, que liga a rua Dieter Schmidt até o Parque Perini, em uma extensão de 1,5 km.

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“Um projeto inteiramente financiado pela Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij), por ali trafegam 4% do PIB do estado”, justificou Lima.

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Quanto ao estado que não dá certo, Lima cobrou um posicionamento do Executivo sobre a realização de feiras, como a Mercoagro, de Chapecó; Intermach e Interplast, em Joinville; e Fenahabit, em Blumenau.

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“Peço para nos próximos decretos avaliar o que é uma feira de negócios e o quanto movimentam de dinheiro”, ponderou Lima.

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Sintrasem Bruno Souza (Novo) criticou o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Florianópolis (Sintrasem) por promover uma greve considerada legal pelo Tribunal de Justiça.

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“Os pobres sustentam o estado, proporcionalmente o pobre paga mais e não tem quase ninguém que pense e lute por ele, muito menos o sindicato. O Sintrasem, câncer de Florianópolis, deflagrou uma greve na educação, atingindo os mais pobres e o Judiciário declara a greve legal”, criticou.

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O parlamentar cobrou da Câmara dos Deputados a regulamentação do direito de greve e acusou os brasileiros de romantizar o grevista.

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Parque Nacional da Serra do Itajaí Ricardo Alba (PSL) pediu a intervenção do governo federal para amenizar as ações do ICMBio no Parque Nacional da Serra do Itajaí.

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“Segundo relatos, está sendo muito severo. A gente sabe que tem de preservar a natureza, só que não se pode negar acesso às pessoas que querem acessar a natureza e proibir o acesso dos proprietários. Um proprietário fez um pequeno galinheiro, foi multado em R$ 4 mil, está faltando bom senso”, avaliou Alba.

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Derrubar veto Marcius Machado (PL) pediu apoio dos colegas para derrubar veto aposto pelo Executivo a projeto de lei que previu o parcelamento de débitos de pessoas físicas e jurídicas com o Erário Público.

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“Na hora que necessitam de uma mão amiga, o estado diz te vira, as pessoas estão esperando derrubar o veto”, alertou Marcius.

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Rodovias Marcius Machado também reivindicou a estadualização da estrada que liga o município de Palmeira a Correia Pinto, assim como a pavimentação da SC-370, que liga Rio Rufino a Urubici, além da serra do Corvo Branco.

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Machado também noticiou a visita que fez à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para reivindicar passarelas sobre a BR-116 em Correia Pinto e Ponte Alta.

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Cirurgias eletivas Doutor Vicente Caropreso (PSDB) defendeu o retorno das cirurgias eletivas em hospitais que não tratam de pacientes com Covid-19 e assegurou que essas cirurgias garantem a sobrevivência financeira dessas instituições.

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Caropreso também defendeu cirurgias eletivas que não demandam anestesia geral em hospitais que tratam de doentes com coronavírus. “Já é um avanço”.

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Mosquito Caropreso pediu ajuda da Secretaria da Agricultura para enfrentar um mosquito que ataca ao entardecer criações e pessoas no Norte do estado, causando prejuízos inclusive para o turismo rural.

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“Uma vez atacadas por inúmeros insetos, as pessoas dificilmente voltam”.

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Moacir Sopelsa (MDB) apoiou a reivindicação de Caropreso.

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“Esse mosquito que ataca pesadamente no Norte do estado, é lamentável que a Secretaria tenha deixado de fazer um programa”, indicou Sopelsa, referindo-se a compra, pela pasta, de material biológico para combater a praga.

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90 anos de Rio do Sul Milton Hobus celebrou na tribuna a passagem dos 90 anos de fundação de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí.

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“Amanhã a nossa cidade completa 90 anos, uma jovem cidade e que nos orgulha muito e, com certeza, a toda Santa Catarina. É uma cidade em constante transformação e desenvolvimento, por isso quero parabenizar todos os riosulenses e aqueles que lá nasceram ou escolheram para lá viver e trabalhar”, declarou Hobus.

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O ex-prefeito de Rio do Sul lembrou o ciclo da madeira e ressaltou o espírito empreendedor dos riosulenses, que conquistaram destaque no mercado de confecções, no setor metalomecânico, som automotivo, componentes para bicicletas, carnes, além de ser um polo regional universitário e de saúde.

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Professor pichador Jessé Lopes (PSL) exibiu um vídeo de um professor universitário aposentado pichando um muro de uma construção em Florianópolis.

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“É um professor aposentado da UFSC que foi às ruas escrever, fazer pichação com bobagens e mentiras em placas de obras. Imagina o que não faz na sala de aula, são pessoas que não têm compromisso com a verdade”, afirmou Jessé.

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Jair Miotto (PSC), Maurício Eskudlark (PL) e Felipe Estevão (PSL) também criticaram o professor por ter escrito ofensas ao Presidente da República.

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Limite na pesca artesanal Felipe Estevão voltou a criticar duramente a decisão da União de impor limites para a pesca artesanal, principalmente no caso da tainha.

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“O pescador se preparou o ano inteiro, é a época em que faz um fundo financeiro, às vezes para comprar uma rede nova, alguns pescadores fazem financiamento de embarcações, de redes e aí, subitamente, sai uma portaria diminuindo de maneira significativa o limite para a pesca da tainha. Os pescadores querem brigar”, alertou Felipe.

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