Uma tragédia marcou a manhã deste sábado (13) no município de Araranguá, no Sul de Santa Catarina. Uma idosa de 98 anos morreu carbonizada após um incêndio de grandes proporções destruir completamente a casa em que vivia com a filha.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, a residência — construída em madeira e com cerca de 150 metros quadrados — foi totalmente consumida pelas chamas. No momento da chegada da equipe de resgate, o fogo já estava em estágio avançado e comprometia toda a estrutura do imóvel.
A idosa morava com a filha, de 71 anos, que relatou aos bombeiros que havia saído para ir ao mercado. Ao retornar, percebeu a fumaça saindo da casa e ouviu uma explosão, momentos antes de o fogo se alastrar.
Desesperada, ela tentou buscar ajuda dos vizinhos, que acionaram os bombeiros. Vários populares informaram que a idosa poderia estar em um dos quartos da frente da casa, o que levou os socorristas a iniciar as buscas por essa área.
Após abrir a parede do cômodo indicado, os bombeiros não localizaram ninguém. No entanto, ao avançarem pelo interior da residência, encontraram a vítima sem vida, carbonizada em um quarto dos fundos, aparentemente sobre a cama.
Para combater o incêndio e realizar o rescaldo, os bombeiros utilizaram cerca de 10 mil litros de água. Apesar dos esforços, nada pôde ser feito para salvar a vida da idosa.
A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas para dar apoio à ocorrência e iniciar as investigações. A área foi isolada para realização de perícia técnica, que deverá identificar as causas do incêndio.
De acordo com informações preliminares, o fogo pode ter começado na cozinha, mas a confirmação oficial dependerá dos laudos periciais que estão sendo elaborados.
O caso gerou forte comoção entre os moradores da região, que lamentaram profundamente a tragédia. A vítima era conhecida na comunidade pela sua longevidade e pela relação próxima com vizinhos e familiares.
A prefeitura de Araranguá ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. O corpo da idosa foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
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