Geraldo Zaidan Rocha – O turismo em tempos de pandemia e pós-Covid-19

Geraldo Zaidan Rocha – O turismo em tempos de pandemia e pós Covid-19

Sem dúvidas, como bem comentou o confrade e amigo Edmar Bul, CEO da Copastur e Ex-Presidente da ABAV Nacional, “A Covid-19 instaurou uma crise sem precedentes na história do setor de viagens e turismo. No Brasil, as consequências socioeconômicas são agravadas pela falta de união entres os diferentes elos que compõem a rede de distribuição e fornecedores que ofertam produtos e serviços. Agir com base no “salve-se quem puder” só faz comprometer ainda mais a busca por alternativas que possibilitam mitigar perdas”.
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De fato, neste cenário que mais pende para o negativismo, manter nossas portar abertas e obter sucesso durante essa crise que o mundo atravessa, se destaca sempre.
A Organização Mundial de Saúde, que de forma alguma indica o lockdown, muito pelo contrário, assevera o alinhamento de todos os poderes para a boa condução da pandemia, como desde o princípio vem sendo tentado pelo Presidente Jair Bolsonaro, que é terminantemente contra essa absurda medida, que não prejudica somente o trade de turismo, mas todo o comércio e indústrias.
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Sem dúvidas inúmeros governos estaduais e prefeituras agem por conta própria, apoiados que são pelo Supremo Federal que não atende de forma alguma os apelos da OMS e tão pouco do povo brasileiro que busca seu sustento, desde o guia de turismo, passando pelas agências e agentes de viagens, hotelaria em geral e terminando nas companhias aéreas. Todos perdemos e continuamos perdendo até que todos sejamos vacinados. 
Além disso, a maioria das agências de viagens, hotéis e pousadas estão fechados para evitar aglomerações. O setor de eventos, e feiras de turismo não estão fora deste contexto. O próprio Ministério do Turismo indica que os índices de ocupação são os menores já vistos nos últimos anos e que as agências de viagem têm lidado com pelo menos 50% de cancelamentos dos pacotes turísticos vendidos.
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Por conta disso, de acordo com Presidente da ABIH, Manoel Linhares, a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira criou uma campanha focada na remarcação e não no cancelamento das reservas. A preocupação é extremamente justa. A hotelaria, sem dúvidas, trata-se de uma atividade que representa mais de 8% do PIB do país e emprega direta e indiretamente em torno de 7 milhões de pessoas.
Diante deste cenário pandêmico, quem consegue manter as portas abertas e obter sucesso durante a crise que o país vivencia é um verdadeiro herói. Exemplo disso são aqueles que perceberam com antecedência que o ecoturismo e o pujante turismo rural estavam em alta, pois além do isolamento junto a natureza exuberante, proporcionam segurança e lazer para toda família. Portanto esses exemplos devem ser divulgados com o objetivo de mostrar que é possível manter um hotel ou pousada abertos e, ao mesmo tempo, adotar rigorosos procedimentos que minimizem as chances de contágio do coronavírus entre os hóspedes.
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Existem inúmeros exemplos, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que não mestres em oferecer exclusividade, beleza, segurança… Tente conseguir uma vaga na Pousada dos Cânions no Rio Grande do Sul. Só a Partir de fevereiro de 2022. Da mesma forma o Eco Resort Rio do rastro em Bom Jardim da Serra, melhor hotel fazenda do Brasil, segundo a TripAdvisor ou a magnífica Pousada Quinta do Bucanero na Praia do Rosa – Imbituba – SC. A saber, todos eles fazem parte do Roteiros de Charme do Brasil.
Naturalmente manter esses além de outros estabelecimentos abertos demandou adoções de medidas, como a sanitização e desinfecção de todas áreas onde havia maior rotatividade de pessoas, como a recepção, os corredores e o restaurante. Os hóspedes fazem as refeições em seus quartos ou em horas marcadas no restaurante do hotel/pousada, respeitando as regras de distanciamento.
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De acordo com Rogerio Silveira, CEO do Boqueirão Hotel Fazenda, ícone do Turismo Rural Nacional, em Lages – SC, onde, em família, passamos o último feriadão: “Assim que a crise do coronavírus se iniciou, nosso empreendimento, após a liberação governamental, que a princípio, nos manteve fechado, foi um dos pioneiros nessa iniciativa. Investimos em segurança e novos processos de higienização, usado um dos melhores produtos disponíveis no mercado mundial”, afirma.
Da mesma forma mantém suas portas abertas o grande Hotel Renar, em Franburgo – SC, a Terra da Maçã, que também conquistou o Selo Turismo Sustentável do Ministério do turismo. De acordo co m seu CEO Edson Ziolkowsky: “Estamos fazendo nossa parte mantendo a segurança de nossos hóspedes e funcionários. Todos os quartos e dependências do hotel são limpos e higienizados com produtos comprovadamente antissépticos, com ativo em cloro. Roupas de cama e banho são trocadas e higienizadas em intervalos ainda menores de tempo, assim como pratos, copos e talheres, visando manter nossas áreas totalmente desinfectadas. Para manter o restaurante aberto de forma segura para os clientes e colaboradores, as mesas passaram a guardar distância de dois metros umas das outras” conclui.
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Certamente esses são pequenos exemplos aqui “perto de casa”, em um raio não superior a maior 400km de distância, onde podemos nos deslocar de carro.
Finalmente, não resta dúvidas que investindo em um rigoroso processo de higienização e sanitização da hotelaria, bem como no treinamento dos seus colaboradores, a hoteleria vem sobrevimento a duras penas. Igualmente às agências e agentes de viagem que imediatamente partiram para o home office e se atualizaram nas tendencias, aplicativos e maneiras de trabalho. Evidentemente também se deram bem as operadoras que promoveram seus destinos e roteiros por meio de lives. Outro ótimo exemplo foram as feiras de turismo a exemplo do Festuris e Festival das Cataratas, que mantiveram seus eventos em 2021 e que também saíram exitosos. Definitivamente agora em 2021, teremos a BNT Mercosul de forma hibrida, isto é, presencial e online, diante de outras que já estão sendo canceladas.
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Em conclusão, a palavra de ordem e diversificar, se reinventar. Somos o povo mais criativo do mundo com potencialidades gigantescas a nossa frente. Então, enquanto tudo isso não passa, nos reinventemos sempre.
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Geraldo José Zaidan Rocha é economista, formado pela Faculdade de Administração e Economia (FAE Business School), atividade que exerceu por 37 anos na Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná. Pós-graduado em Administração Financeira pela mesma instituição, ingressou no setor em 1996, com a abertura da GR Turismo e Viagens, com sede em Curitiba. Também é Ex-Presidente da ABAV Nacional.

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