Fala do governador sobre sonegação repercute na Alesc

A declaração do governador Carlos Moisés, publicada na imprensa esta semana, de que a sonegação em Santa Catarina chega a R$ 10 bilhões, foi criticada por parlamentares na tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão ordinária desta quinta-feira (21). O deputado João Amin (PP) afirmou que o governador está chamando o catarinense de sonegador e que esse tipo de declaração joga os empreendedores que pagam impostos e geram emprego e renda na vala comum.

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João Amin disse que não entendeu de onde se tirou essa cifra de R$ 10 bilhões, já que o Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda (Sindifisco) contestou a informação. “Não sei quem falou que a sonegação é de R$ 10 bilhões. Não sei quem está orientando o governador”, criticou.  O parlamentar conclamou as entidades de classe a se manifestarem contra a declaração do governador que, na opinião dele, gera insegurança.

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O deputado Laércio Schuster (PSB) acrescentou que, conforme o Sindifisco, para chegar a esse nível de sonegação seria preciso quadruplicar a arrecadação do Estado. “É inaceitável que o governador jogue esse tipo de informação, que ele ache que todo empreendedor é um sonegador.” O deputado manifestou solidariedade aos empreendedores, ao Sindifisco e aos auditores fiscais da Fazenda, que criaram um modelo que possibilitou um dos menores índices de sonegação entre os estados, de apenas 4%, segundo ele.

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Schuster sugeriu que o governador verifique melhor os números. “Os auditores fiscais de Santa Catarina prestam um bom trabalho para os catarinenses. Com quase um ano de mandato, o nosso governador não sabe o tamanho do Estado que ele governa.”

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