Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Foto: Aires Mariga/Epagri

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A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

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Milho

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

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De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

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O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

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Arroz

Os preços do arroz estão estáveis, porém em patamar acima do ano anterior. Os fatores de alta são o período de entressafra e a menor oferta interna do grão. Já fatores de baixa são o desaquecimento da demanda e desvalorização do dólar que desestimula as exportações. “A expectativa é de preços menores na safra 2024/25, devido à recuperação da área plantada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e aumento da oferta interna do grão”, informa analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Gláucia Padrão.

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No comércio exterior, as exportações caíram 67% entre janeiro e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. As importações, por outro lado, subiram 41,37%, com Uruguai, Tailândia, Paraguai e Itália como principais parceiros. A safra 2024/25 deve ter aumento de produtividade (8,7t/ha) e produção estimada de 1,27 milhão de toneladas. As lavouras se desenvolvendo normalmente e condição de lavoura em 97% boa.

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Feijão

No mês de outubro, os preços recebidos pelos produtores catarinenses de feijão-carioca tiveram variação mensal negativa de 1,18%. Para o feijão-preto, o preço médio mensal recebido pelos produtores também reduziu, variação negativa de 2,91%. Na comparação dos preços médios mensais de outubro com os praticados nos primeiros 10 dias de novembro, é possível perceber uma nova redução de 5,27% nos preços do feijão-preto e uma alta de 3,64% nos preços do feijão-carioca, demonstrando uma tendência de recuperação dos preços do tipo feijão-carioca.

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Durante o mês de outubro o clima foi um aliado dos produtores. As condições das lavouras estão boas em 98% da área e apenas 2% estão em condição média. Até a semana 44 (27/10/24 a 08/11/24), cerca de 75% da área destinada ao cultivo de feijão 1ª safra já havia sido semeada. Estimativas atualizadas apontam que a área plantada deverá crescer 3,6%, passando de 27,8 mil hectares, para 28,8 mil hectares. A produtividade deverá chegar a 1.920kg/ha, um aumento de 11,10%. Com isso, espera-se aumento de 15,15% na produção, chegando a aproximadamente 55,3 mil toneladas de feijão 1ª safra.

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Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

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Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

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Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

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Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra

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Alho

No mês de outubro os preços do alho se mantiveram praticamente estáveis nas principais centrais de abastecimento. O preço médio ao produtor, do alho classes 4-5, no mercado catarinense no mês foi de R$17,00/kg, aumento de 3,65% em relação ao mês de setembro. No atacado o preço médio para o alho, classes 4-5 foi de R$21,90/kg e os classes 6-7 a R$26,15/kg.

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A safra 2024/25 está em desenvolvimento, sendo 60% no período de bulbificação e 40% em estágio de maturação. A condição da lavoura é considerada 95% como boa e 5% média.

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No mês de outubro, foram importadas 4,61 mil toneladas de alho, quantidade 13,50% menor que a do mesmo mês do ano passado. De janeiro a outubro, as importações foram de 120,28 mil toneladas, um aumento de 28,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Cebola

Em Santa Catarina, a perspectiva é de colher uma das maiores safras de cebola – 584 mil toneladas. Levantamento junto aos parceiros informantes da Epagri/Cepa indicaram preço referencial de R$20,33/sc de 20kg para um possível início de comercialização da nova safra, portanto abaixo do preço de custo médio.

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Com oferta da hortaliça ainda elevada e a entrada da produção do Paraná no início de novembro, os preços no atacado passaram para R$56,50/sc, redução de 28,4% em relação ao preço médio de outubro.

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Em Santa Catarina, 7% da área plantada foi colhida. A condição da lavoura é de 87% boa e 9% é considerada média, com 21% no estágio de desenvolvimento vegetativo, 68% em bulbificação e 10% em maturação.

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Banana

O mercado de bananas em Santa Catarina durante setembro e outubro de 2024 foi caracterizado pela valorização de preços da banana-caturra com a redução na oferta devido a fatores climáticos e a desvalorização das cotações da banana-prata devido a fatores de fitossanidade que afetaram a qualidade. A expectativa é de desvalorização nos preços, no mês de novembro, com o aumento da oferta.

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No mercado nacional, as bananas-nanica e prata apresentam tendência de desvalorização nas cotações com perspectiva de aumento na oferta e redução na demanda e concorrência com outras frutas da estação.

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As exportações brasileiras de bananas, de janeiro a outubro de 2024, foram de US$17,6 milhões com redução em relação ao ano anterior e volume exportado de 39,5 mil toneladas. O estado catarinense participou com 48,5% do valor das frutas exportadas (US$8,5 milhões) e volume de 27,4 mil toneladas em dez meses. As exportações catarinenses de bananas apresentaram recuperação nos valores e volumes exportados para o Uruguai no 3º trimestre e entre setembro e outubro de 2024 .

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Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

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A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

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Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

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De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

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A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

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Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

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De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

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Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

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De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

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Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

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:: Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro aqui

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Mais informações e entrevistas:

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Haroldo Tavares Elias, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, fone: (48) 3665-5074

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Informações para a imprensa:Isabela SchwengberAssessora de Comunicação da EpagriFones (48) 3665-5407/99161-6596

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Fonte: Governo SC

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