Na manhã deste domingo (27), uma emboscada violenta realizada pela torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras, deixou um torcedor do Cruzeiro morto e ao menos 20 feridos. O incidente ocorreu na rodovia Fernão Dias, na altura de Mairiporã, na Grande São Paulo, quando o ônibus da torcida Máfia Azul retornava de Curitiba. No dia anterior, os cruzeirenses haviam assistido ao confronto entre Cruzeiro e Athletico, que terminou com uma derrota de 3 a 1 para o time mineiro.
Durante o trajeto de volta, o ônibus foi interceptado por dezenas de pessoas encapuzadas, supostamente ligadas à Mancha Verde. Usando fogos de artifício, os atacantes atingiram o veículo e, em seguida, atearam fogo. Os cruzeirenses foram agredidos brutalmente, com alguns sofrendo traumatismo craniano após serem golpeados com barras de ferro, mesmo estando inconscientes. Imagens dos ataques circularam rapidamente nas redes sociais, aumentando a indignação e a discussão sobre o nível de violência entre torcidas organizadas.
A violência do ataque culminou na morte de um torcedor, que morreu carbonizado dentro do ônibus. Além disso, a Rádio Itatiaia relatou que houve registros de torcedores baleados, aumentando ainda mais a gravidade do episódio.
A ação dos atacantes foi meticulosamente planejada: pregos e bombas caseiras foram espalhados pela pista para impedir que o ônibus dos cruzeirenses pudesse escapar. A Polícia Rodoviária Federal foi chamada e precisou bloquear uma das faixas da rodovia por cerca de três horas, período durante o qual as autoridades removeram os artefatos explosivos e os pregos que estavam espalhados pela estrada.
Este ataque é interpretado como uma retaliação por um incidente ocorrido em 2022, quando membros da Máfia Azul interceptaram um ônibus de torcedores do Palmeiras em Minas Gerais. Na ocasião, quatro palmeirenses foram baleados, e o presidente da torcida organizada Mancha Verde foi brutalmente agredido, com vídeos do incidente ganhando grande repercussão nas redes sociais.
O episódio deste domingo reacende a discussão sobre a violência nas torcidas organizadas e a necessidade de uma intervenção mais rigorosa para prevenir confrontos fatais. Com o aumento desses confrontos, o papel das autoridades no controle e prevenção de emboscadas entre torcidas rivais torna-se cada vez mais necessário para a segurança dos torcedores e a manutenção da ordem pública.
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