Comunidades terapêuticas apresentaram demandas na Comissão de Prevenção e Combate às Drogas

Gestor da Cravi de Curitibanos, Ailton BuckACESSE O SITE

Representantes de duas entidades da Serra catarinense, que fazem do acolhimento de dependentes químicos a sua missão de vida, apresentaram a história e as demandas das comunidades terapêuticas para os parlamentares reunidos na Comissão de Prevenção e Combate às Drogas na manhã desta quarta-feira (13) no CentroSerra Convention Center, em Lages, palco da quarta edição do projeto Alesc Itinerante.

ACESSE O SITE

Conduzido pelo presidente do colegiado, deputado Lucas Neves (Podemos), os parlamentares ouviram as narrativas dos representantes do Centro de Recuperação Nossa Senhora Aparecida (Crensa), localizado em Lages, e da Casa da Recuperação Água Viva Cravi, sediada em Curitibanos.

ACESSE O SITE

Luta contra o preconceito “Desde 1997 Salvando Vida”, esse é o mote que rege os princípios da Casa de Recuperação Água Viva ( Cravi), de Curitibanos, representada pelo gestor Ailton Buck, que pregou ssensibilidade à causa e um olhar efetivo para as demandas das comunidades terapêuticas no Estado. Para ele, o principal desafio enfrentado pelas pessoas com dependência química é o preconceito. “A grande maioria das pessoas não tem noção da dificuldade desse tratamento porque tudo passa por uma mudança no estilo de vida”, pontuou, destacando que todos sofrem com esse problema que é de saúde pública. “Todos sofrem, os familiares, os dependentes, a sociedade”, afirmou.

ACESSE O SITE

Sua manifestação foi avalizada pela psicóloga da Comunidade Terapêutica Centro de Recuperação Nossa Senhora Aparecida (Crensa), Raquel Brandalise, que alertou que a dependência química é um problema de saúde pública. “Precisamos de mais apoio financeiro. Por isso, apelamos para que os parlamentares se sensibilizem com essa causa.”

ACESSE O SITE

A droga é democrática Buck informou que a Casa de Recuperação Água da Vida é uma entidade que acolhe hoje 50 pessoas buscando a orientação, prevenção e recuperação de dependentes químicos com transtornos decorrentes do uso e abuso de substâncias psicoativas. “Tenho ativismo nesta causa há 30 anos. Todos os profissionais que atuam ali realizam um trabalho a muitas mãos. Todos sofrem, mas o maior sofredor é o dependente químico”, repetiu. Para ele, a dependência química é problema de todos. “A droga é democrática, ela está em todas as classes sociais.”

ACESSE O SITE

Entre as demandas, Buck e Brandalise solicitaram apoio do Parlamento catarinense para intervir junto ao governo do Estado no sentido de efetivar um reajuste dos repasses do Programa Reviver, que é uma ação estadual que trata da prevenção às drogas e tratamento de dependentes no Estado. “No Brasil, mais de 500 entidades terapêuticas estão à deriva, sem recursos públicos para se manterem", disse Buck.

ACESSE O SITE

Ele revela que a Cravi é mantida por convênios com o Estado e o governo federal. “Mas também com apoio de populares”, acrescentou.O deputado Nilson Berlanda (PL), proponente do convite ao representante da Cravi, de Curitibanos, atestou o trabalho competente e efetivo da entidade em prol dos dependentes químicos do município e da região. Ele mesmo informou que irá encaminhar uma emenda para auxiliar na manutenção da entidade em 2025.

ACESSE O SITE

Na sequência, Raquel Brandalise, representante da Crensa, de Lages, destacou que o trabalho realizado na entidade é voltado para o acolhimento e o tratamento do dependente químico, buscando a sua recuperação plena. “Tratamos como acolhidos, com carinho e respeito. A dependência química é um problema de saúde pública”, frisou. Ela fez coro ao pleito de Buck e solicitou novamente o apoio do Parlamento para que sejam revistos os valores do Programa Reviver.

ACESSE O SITE

Fundada em 1998, a Crensa é voltada para o atendimento de dependentes químicos do sexo masculino. “Há 25 anos sendo um espaço de acolhimento para homens com problemas associados ao uso de álcool e substância química, promovendo o cuidado do acolhido.”

ACESSE O SITE

Ela destacou que é uma entidade sem fins lucrativos. “Mais de 1.500 pessoas já foram acolhidas, nestes 20 anos.”

ACESSE O SITE

Entre as manifestações, os deputados Sargento Lima (PL) e Jair Miotto (União) destacaram a importância do trabalho dessas comunidades em prol dos dependentes químicos. “Um tema sensível que carece de todo o nosso empenho”, observou Sargento Lima, que chamou a atenção para o drama das drogas na sociedade. “Temos que combater a causa, o tráfico internacional de drogas. Estamos vivendo uma guerra civil financiada pelo narcotráfico, que financia campanhas políticas, por exemplo. Temos que tratar o efeito e não apenas a causa. Mostrar repúdio", concluiu. Miotto concordou e também disse que “são graves os problemas que as drogas provocam na sociedade.”

ACESSE O SITE
Valquíria GuimarãesACESSE O SITE

Fonte: Agência ALESC

ACESSE O SITE

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

SC Hoje