Comissão de Finanças debaterá obras públicas paralisadas no estado

Reunida na manhã desta quarta-feira (21), a Comissão de Finanças e Tributação aprovou requerimento do deputado Bruno Souza (sem partido) para a realização de audiência pública para tratar das obras públicas que se encontram paralisadas.

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Conforme o parlamentar, o debate terá por base um levantamento publicado recentemente pelo Tribunal de Contas do Estado que aponta a existência de 65 obras paradas, em um total contratado de R$ 584,9 milhões. Destas, 43 seriam de responsabilidade do governo do Estado e as outras 22 dos municípios, sendo as mais afetadas as relacionadas a rodoviárias e o setor de saneamento básico.

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O local e a data da audiência ainda serão fixados pela comissão.

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Gestão fiscal O presidente do colegiado, deputado Marcos Vieira (PSDB), comunicou que o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, estará presente na reunião do dia 28, às 9h30, para apresentar o relatório de gestão fiscal do Estado referente ao 1º quadrimestre de 2019.

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Na ocasião, disse Vieira, serão tratados o cumprimento do disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal e a situação financeira e orçamentária do Estado referente aos primeiros meses do ano. “Trata-se de uma reunião importante que acontece quatro vezes por ano aqui na Comissão de Finanças e para a qual o secretário já confirmou a presença.”

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Benefícios fiscaisPor fim, os deputados que integram a Comissão de Finanças repercutiram a notícia veiculada na imprensa de que o governador do Estado, Carlos Moisés, promoverá uma reunião na tarde desta quinta-feira (22) para tratar da questão dos incentivos fiscais, sobretudo aos ligados aos defensivos agrícolas.

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Entre os participantes foram citados os representantes da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc); Federação dos Trabalhadores Rurais (Fetaesc), Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro) e Organização das Cooperativas (Ocesc).

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Marcos Vieira saudou a iniciativa do governador em colocar o tema em debate e disse acreditar que Carlos Moisés aceitará os apelos das entidades pela manutenção da isenção de ICMS para químicos agrícolas.

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“Com certeza absoluta amanhã vamos ter que chegar a um denominador comum, mas, caso isso não aconteça, a questão voltará para o ambiente interno da Assembleia e aí os 40 deputados vão ter que tomar uma decisão sobre revogar ou não os decretos governamentais 1.866 e 1.867 [que eliminam incentivos fiscais].”

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A deputada Luciane Carminatti (PT) lamentou que os integrantes da comissão não tenham sido convidados para o debate, tendo em vista que o órgão legislativo possui a competência legal para  tratar das questões tributárias do Estado.  “Aqui não é cartório para a gente dar carimbo. A gente tem que participar de todo o processo, até para que se possa avançar diante de toda essa polêmica que está colocada.”

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Já Fernando Krelling (MDB) afirmou que o governo acerta em buscar um entendimento diretamente com os representantes do segmento agropecuário. “Não é preciso interlocutor. Acho que neste momento o melhor é o setor ficar cara a cara com o governo. Não dando certo, aí sim, entra o Parlamento e aí volta o debate forte, cada um com os seus posicionamentos.”

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Milton Hobus (PSD), por sua vez, apresentou suas expectativas quanto ao encontro.  “Eu não me incomodo de não estar nessa reunião de amanhã, só espero que o governador, na presença das entidades que representam o setor produtivo, resolva o problema que ele mesmo criou. Que transfira essa ação [corte dos incentivos] até abril, quando o Confaz vai resolver, e trate de fazer um trabalho com as entidades, com a Epagri e a Cidasc, de como podemos melhorar o uso dos defensivos agrícolas em Santa Catarina.”

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