Comissão da Pessoa com Deficiência debate educação especial 

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A Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência debateu a educação especial em Santa Catarina, nesta terça-feira (29). A reunião contou com a participação de Jeane Probst Leite, presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e de Anderson Rodrigo Floriano, gerente de Modalidades e Diversidades Curriculares da Diretoria de Ensino da Secretaria de Estado da Educação (SED).

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O presidente da colegiado, Vicente Caropreso (PSDB), fez uma série de questionamentos sobre a atuação dos órgãos. O Estado vem tendo um aumento de procura pela educação especial, devido ao aumento de diagnósticos em Santa Catarina, principalmente de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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Jeane explicou que a FCEE oferece atendimento especializado, faz repasses de recursos para instituições de ensino e oferece segundos professores para rede estadual. Segundo ela, a fundação está sendo reorganizada, pois estava com um problema de muita burocracia na prestação de contas nos programas de repasses.

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Em 2024, a FCEE lançou um novo programa de repasse de recursos, o “Gente Especial”, que centraliza os programas que já existiam.

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A presidente da instituição esclareceu que prioridade não é o atendimento na fundação e sim, “garantir que o atendimento de qualidade ocorra no estado inteiro”. Atualmente, na rede estadual de ensino, são 31 mil alunos da educação especial, com um aumento significativo nos últimos dois anos.

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Segundo Jeane, “estamos diante de um problema de saúde pública”. Para tratar isso na área da educação, deve-se envolver os municípios, pois o estado chegou no limite de investimento. Um dos maiores desafios que aponta é a contratação de profissionais qualificados.

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Anderson Floriano, representante da Secretaria de Educação (SED), destacou que o atendimento na educação especial de Santa Catarina é referência no país. O Estado tem um serviço especializado e resoluções que garantem atendimento de qualidade e de forma unificada em toda a rede estadual de ensino.

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Ele também reforçou a necessidade da atuação dos municípios, que seguem diretrizes próprias nas redes municipais de ensino, geralmente mais defasadas, sem segundo professor. O que sobrecarrega a rede estadual e gera discrepâncias na educação especial, mesmo dentro de um mesmo município.

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Com informações de Cintia de Oliveira.

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Fonte: Agência ALESC

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