Com aval das comissões, reforma da previdência segue para votação em plenário

Reunidas de forma conjunta, as comissões de Constituição e Justiça (CCJ); de Finanças e Tributação; e de Trabalho, Administração e Serviço Público apresentaram na manhã desta terça-feira (3) pareceres favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/2021 e ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 10/2021, que tratam da reforma da previdência dos servidores públicos.

ACESSE O SITE

Com a decisão, as matérias, de procedência governamental, podem ser votadas em plenário já na tarde desta quarta-feira (4), conforme o cronograma estabelecido pela presidência da Assembleia Legislativa.

ACESSE O SITE

A aprovação das matérias teve por base os relatórios elaborados conjuntamente pelos deputados Milton Hobus (PSD), Marcos Vieira (PSDB) e Volnei Weber (MDB), que presidem, respectivamente, as comissões de Justiça, de Finanças, e de Trabalho. Nos processos, os parlamentares mantiveram o texto original da PEC e acataram o substitutivo global do governo ao PLC, que absorveu 30 das 73 emendas apresentadas.

ACESSE O SITE

Entre as principais mudanças do texto do PLC estão a exclusão da contribuição previdenciária extra para servidores ativos e inativos que ingressaram no serviço público após 2003, regras de transição para aposentadoria voluntária mais amenas, isenção no pagamento da contribuição previdenciária para beneficiários com doenças graves, entre outras.

ACESSE O SITE

Os votos contrários aos pareceres, tanto da PEC quanto do PLC, partiram dos deputados Fabiano da Luz (PT), Luciane Carminatti (PT), Bruno Souza (Novo) e Marcius Machado (PL).

ACESSE O SITE

Ao final da reunião, o deputado Hobus destacou o objetivo dos parlamentares durante o período de análise dos textos nas comissões. “A grandeza de tudo que está sendo feito aqui é que estamos seguindo uma reforma que já foi promovida em âmbito nacional, que não estamos fazendo nada fora da Constituição e que estamos procurando fazer toda a flexibilização possível, mas sem descaracterizar a reforma.”

ACESSE O SITE

Compensação salarial Precedendo as votações, diversos deputados tomaram a palavra para apresentar suas considerações sobre os projetos.

ACESSE O SITE

O deputado Bruno Souza posicionou-se contra o substitutivo enviado pelo governo ao PLC, sob o argumento de que as alterações enfraquecem o objetivo original de promover o equilíbrio entre as receitas e as despesas previdenciárias. “Apareceu o negacionismo fiscal, aquele que nega que temos um problema, que traz soluções simples, fáceis e erradas.”

ACESSE O SITE

Já a deputada Luciane Carminatti qualificou como “bastante dura” a alíquota de 14% de contribuição imposta também aos servidores que recebem entre R$ 1.100 e R$ 6.400. “Nós não estamos falando aqui de altos salários, nós não estamos falando de privilegiados, nós estamos falando de servidores que vão ter que escolher se vão dar uma roupa para o seu filho, se vão tirar algum alimento da mesa, se vão conseguir pagar o medicamento de 500 reais, 700 reais”, disse.

ACESSE O SITE

Carminatti também criticou a pensão por morte estabelecida no PLC, limitada a 60% da remuneração anterior do servidor, com a possibilidade de mais 10% por dependente. “Imagine um servidor que ganha R$ 3 mil. Sua esposa, sua família, ficará com R$ 1,8 mil e ainda terá que contribuir com 14% sobre este valor.”

ACESSE O SITE

Como medida compensatória, ela reivindicou que o governo envie à Assembleia Legislativa projetos tratando de reajustes salariais para as categorias que vierem a ter diminuição na remuneração final em razão do aumento da contribuição previdenciária.

ACESSE O SITE

A proposta recebeu o apoio de diversos outros parlamentares, como Maurício Eskudlark (PL), Moacir Sopelsa (MDB), Valdir Cobalchini (MDB) e Paulinha (sem partido).

ACESSE O SITE

A deputada Marlene Fengler (PSD), por sua vez, pediu que a cobrança da alíquota comece a valer a partir de 31 de dezembro deste ano, para coincidir com o término da vigência da Lei Complementar Federal 173/2020, que proíbe a concessão de reajuste ao funcionalismo público.

ACESSE O SITE

Em resposta, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado José Milton Scheffer (PP), anunciou que o Executivo já vem estudando a questão, sobretudo para as áreas que envolvem educação, saúde, engenharia e administração.

ACESSE O SITE

“Existe sim um compromisso do governo Estado, de tão logo encerre período de vigência da Lei Complementar 173, de trazer para esta Casa, já durante o segundo semestre, outros projetos de lei para compensar aquele funcionário que vai ser onerado agora.”

ACESSE O SITE

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

SC Hoje