CCJ acata isenção de ICMS aos medicamentos que compõem o kit intubação

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apresentou, na manhã desta terça-feira (29), parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 219/2021, de autoria do deputado Milton Hobus (PSD), que isenta da cobrança de ICMS as operações com os medicamentos que compõem o chamado "kit intubação", utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19.

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Conforme o projeto, a medida abrangerá o imposto incidente sobre a importação, o transporte e a distribuição dos produtos, bem como sobre a diferença entre a alíquota interna e a interestadual. A previsão é que a medida acompanhe a vigência do Convênio ICMS 90, emitido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em 31 de maio de 2021.

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A aprovação da matéria, por maioria de votos, teve por base o parecer favorável apresentado pelo relator, deputado Fabiano da Luz (PT). No documento, o parlamentar defendeu a legalidade da proposta, com base na decisão do Confaz, e também o seu alcance social, tendo em vista o aumento da disponibilidade dos medicamentos à população catarinense.

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O deputado João Amin (PP) apresentou voto pela abstenção, argumentando que, apesar de meritória, a proposta deveria ter partido do governo do Estado. “Acredito na importância do projeto, a preocupação com o ônus dos hospitais, mas isso não pode ser proposto pelo Legislativo, mas sim pelo Executivo, pois retira receitas do Estado.”

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Antes de ser votado em plenário, o projeto ainda será analisado pela Comissão de Finanças e Tributação.

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Repartição do ICMS com os municípios Por unanimidade, a CCJ admitiu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4/2021, do governo estadual, que altera o artigo 133 da Constituição do Estado.

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Conforme o relator, deputado Milton Hobus, a proposta busca adaptar a legislação catarinense à alteração promovida na Constituição Federal pela emenda constitucional 108, de 26 de agosto de 2020, que apresenta uma nova forma de repartição dos 25% da receita do ICMS pertencente aos municípios.

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Pela proposta, fica reduzida de 75% para 65% a repartição do valor mínimo a ser passado ao município em relação valor adicionado ao ICMS nas operações realizadas no território, e aumentado de 25% para 35% o valor máximo a ser compartilhado entre os municípios, respeitando a reserva de 10% atrelada aos indicadores de aprendizagem.

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“Na verdade ele destina 10%, tirando teoricamente dos municípios maiores, para aumentar a repartição para os menores municípios. Isso é Constituição Federal e o estado está agora, através de alteração constitucional, fazendo essa adequação”, disse Hobus.

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A PEC 4/2021 segue agora para o plenário, para nova votação da admissibilidade. Em caso de confirmação do resultado, a matéria retorna ao colegiado para a votação do mérito.

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Transferência de recursos aos municípios Também relacionado à transferência de recursos aos municípios, o PL 234/2021, do governo do Estado, foi acatado por unanimidade pelos integrantes do colegiado.

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O projeto altera os artigos 2º e 4º da Lei 18.095, de 2021, que dispõe sobre a transferência de recursos em caráter emergencial às cidades atingidas pela estiagem ocorrida no ano de 2020 em Santa Catarina.

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Conforme o relator, deputado Valdir Cobalchini (MDB), o projeto permite que as prefeituras continuem recebendo as verbas, mesmo depois que os decretos de calamidade pública ou de emergencialidade editados em 2020 não estejam mais vigentes. A medida beneficiaria sete municípios ainda não contemplados pelo governo (Bom Jesus do Oeste, Ipuaçu, Palmitos, Romelândia, Saltinho, Serra Alta, Sul Brasil).

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Também permite que as municipalidades que tenham contraído despesas antes do recebimento das transferências utilizem as verbas recebidas para pagamento destas obrigações.

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O projeto recebeu emenda aditiva do relator para dispensar a outorga de recursos hídricos abrangendo os usos de caráter individual e para atendimento das necessidades básicas em pequenas propriedades rurais.

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A nova redação também facilita aos usuários de recursos hídricos o cadastramento em sistema de outorga de água no estado, com a abertura de prazo de 12 meses e dispensa da apresentação de projetos e do pagamento de taxas. Conforme o relator, a emenda procura reforçar e fazer cumprir dispositivos que já constam na legislação estadual.

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A pedido do deputado Moacir Sopelsa (MDB), além da Comissão de Finanças - conforme o inicialmente programado - o texto também será analisado pela Comissão de Agricultura e Política Rural.

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Comunicação de nascimentos Tendo por base parecer favorável do deputado Fabiano da Luz, foi aprovado o PL 13/2021, de autoria do deputado Ivan Naatz (PL), que dispõe sobre a obrigatoriedade da comunicação dos cartórios de registro civil ao Ministério Público, da realização de registro de nascimento realizado por mães e/ou pais menores de 14 anos.

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Conforme o relator, o objetivo da proposta é tornar mais eficaz o monitoramento da ocorrência de estupros de vulneráveis.

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O PL foi aprovado na forma de uma emenda substitutiva global apresentada pelo relator para adequação à técnica legislativa.

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A próxima etapa na tramitação do texto é a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, de onde segue para as comissões de Direitos Humanos; e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

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Tatuagens e piercings em animais Por unanimidade, foi aprovado o PL 105/2021, de autoria do deputado Marcius Machado (PL), que altera o Código Estadual de Proteção aos Animais (Lei 12.854, de 2003) para incluir vedação à realização de tatuagens e/ou a colocação de "piercings" com finalidade estética.

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O deputado Fabiano da Luz abriu mão do seu parecer - pela aprovação do texto em sua forma original - em favor do voto vista do deputado Moacir Sopelsa, que retira das restrições os animais de rebanho, normalmente submetidos à aplicação de brincos e marcações para controle sanitário e zootécnico.

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O projeto segue agora para a Comissão de Turismo e Meio Ambiente.

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Prorrogação do decreto de emergência Foi aprovado o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 3/2021, de autoria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que tem por objetivo prorrogar para 31 de outubro de 2021 a vigência do estado de calamidade pública em Santa Catarina, cuja data final está fixada para o dia 30 junho deste ano.

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Relator da matéria, o deputado Milton Hobus destacou a importância da medida. “Nós não estamos livres dessa pandemia, portanto as ações emergenciais devem continuar, com o governo utilizando os recursos da lei de calamidade pública por mais tempo.”

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O PDL segue em análise na Comissão de Finanças.

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Outros projetos aprovados PL 193/2021, de autoria do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), cria o Dia Catarinense da Abelha, a ser comemorado anualmente em 20 de maio.

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O projeto recebeu emenda substitutiva global do relator, deputado Moacir Sopelsa, para adequações redacionais. O projeto segue para a Comissão de Agricultura.

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PL 217/2021, de autoria do deputado Marcius Machado, que reconhece o município de São José do Cerrito como a Capital Catarinense das Casas Subterrâneas.

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O PL, que contou com a relatoria do deputado Fabiano da Luz, segue para a Comissão de Turismo.

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Vetos do governo Os integrantes da CCJ votaram pela manutenção de duas Mensagens de Veto (MSV) do governo a projetos de lei, que agora seguem para votação em plenário.

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MSV 721/2021, com veto total ao PL 226/2018, de autoria da deputada Ada de Luca (MDB), que dispõe sobre a instalação de painéis solares fotovoltaicos nas escolas da rede pública estadual, presídios e penitenciárias.

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MSV 677/2021, com veto total ao PL 274/2019, de autoria do deputado Marcius Machado, que dispõe sobre o fornecimento de uniforme escolar na educação básica da rede pública do Estado de Santa Catarina, devendo o vestuário ser compatível com o clima de cada município.

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Emenda Já aprovado na CCJ, o PL 526/2019, de autoria do deputado Valdir Cobalchini, retornou ao colegiado para a análise de uma emenda aditiva apresentada no âmbito da Comissão de Finanças.

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O projeto dispõe sobre a gestão associada de serviços públicos para a criação e implantação de consórcio intermunicipal de Saúde relacionado com a prestação de serviços públicos de interesse comum, na função, área e setor da saúde. Já a emenda altera a redação do artigo 2º da proposta, acrescentando dois parágrafos.

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Conforme a relatora, deputada Paulinha (sem partido), o objetivo da nova redação é conferir ao projeto maior transparência e controle social, bem como possibilitar aos órgãos de controle público a fiscalização do referido consórcio.

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O texto segue para o plenário.

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