Assistência Social faz diagnóstico para aprimorar ações de combate ao trabalho infantil em SC

Foto: Maria de Fátima Chioca/ SAS

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A Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), por meio da equipe estadual do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti/SC), realizou um diagnóstico para conhecer melhor a realidade dos municípios e aprimorar ações de combate ao trabalho infantil em Santa Catarina. A pesquisa foi realizada nas 29 cidades cofinanciados pelo Programa.

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O levantamento, feito a partir de respostas de técnicos da Assistência Social, apontou, por exemplo, que nesses locais, 51% do trabalho infantil acontece nas ruas. No ranking estão ainda o tráfico de drogas, que acaba aliciando crianças e adolescentes, e os ambientes domésticos e a agricultura.

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Em relação à faixa etária predominante de crianças e adolescentes envolvidos com o trabalho infantil, a pesquisa mostrou que 37,9% têm de 15 a 17 anos e 34,5% possui de 10 a 14 anos.  

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Outro dado é que 72,4% dos entrevistados acreditam que nessas cidades a pandemia da Covid contribuiu para a evasão escolar e consequente ingresso no trabalho infantil, além disso 69% dos entrevistados também acreditam que o trabalho infantil afeta a saúde mental ou física das crianças e adolescentes.

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“De modo geral os técnicos relataram que ainda há uma dificuldade de identificar casos de trabalho infantil nesses municípios, pois falta conhecimento da população sobre o tema e entendimento de que essa é uma violação de direitos e também dos danos que o trabalho infantil pode causar. Entender melhor esse cenário é fundamental para que possamos realizar ações mais efetivas de combate ao trabalho infantil e até mesmo de sensibilização da sociedade”, comenta a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann.

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O membro da equipe do Peti em Santa Catarina, Frederico Carvalho, cita ainda a perpetuação de mitos do trabalho infantil como uma das principais dificuldades no combate e explica que uma possível subnotificação dos casos é o resultado da naturalização do trabalho infantil. “Ele ainda continua sendo visto por grande parte da sociedade como algo benéfico para o presente e o futuro da criança e do adolescente”, comenta.

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Diante dos dados, a secretária da SAS ressalta que Santa Catarina deve fortalecer iniciativas para prevenir e combater o trabalho infantil, seja pelo próprio Peti, por campanhas de sensibilização, inserção no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV), capacitação dos trabalhadores da rede, ações em escolas e espaços que atendem crianças e adolescentes. Outra frente vai buscar fortalecer programas de aprendizagem profissional.

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Cidades contempladas na pesquisa:

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O levantamento foi feito com respostas de profissionais da Assistência Social de Abelardo Luz, Araranguá, Blumenau, Braço Do Norte, Brusque, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Florianópolis, Guabiruba, Içara, Ilhota, Itajaí, Joinville, Lages, Maravilha, Navegantes, Palhoça, Rio Do Sul, São João Batista, São José, São Lourenço Do Oeste, São Miguel Do Oeste, Sombrio, Tubarão, Xanxerê e Xaxim.

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Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e FamíliaTexto: Helena Marquardt / Ascom SAS. (48) 3664-0916

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Fonte: Governo SC

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