Assembleia aprova entrega de notebooks a professores da rede estadual

O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou por maioria de votos, na sessão desta terça-feira (13), a proposta que viabiliza a distribuição de notebooks a professores da rede pública estadual de ensino de Santa Catarina. A iniciativa consta no Projeto de Lei (PL) 182/2021, de autoria do Poder Executivo, que passará pela votação da Redação Final, nesta quarta-feira (14), antes de seguir para sanção do governador.

ACESSE O SITE

A matéria institui o Programa Aprendizagem na Cultura Digital, que garante aos professores o acesso gratuito à internet, além dos notebooks, que serão doados aos efetivos e emprestados aos professores ACTs (temporários).

ACESSE O SITE

A deputada Luciane Carminatti (PT) elogiou a iniciativa, mas cobrou do governo a doação de notebooks também aos estudantes da rede pública. No ano passado, ela apresentou um PL com esse objetivo. A proposta está sob análise das comissões da Alesc. “Queremos avançar para que, além dos professores, os estudantes também recebam. Fica esta lacuna que precisa ser lembrada. O Estado precisa pensar nisso”, disse a parlamentar.

ACESSE O SITE

Bruno Souza (Novo), Jessé Lopes (PSL) e Sargento Lima (PT) foram contrários ao projeto. Eles argumentaram que o governo não informou qual será o impacto financeiro nos cofres do Estado com a implantação do programa, mas reconheceram o mérito da proposta.

ACESSE O SITE

O líder do Governo, deputado José Milton Scheffer (PP), informou que os recursos virão do orçamento da Secretaria de Estado da Educação (SED). Para ele, o programa “é um passo importante no fortalecimento da educação catarinense.”

ACESSE O SITE

Privatização dos Correios Por 22 votos a 4, os deputados rejeitaram a Moção 530/2021, de Rodrigo Minotto (PDT), que apelava à Câmara dos Deputados pela não aprovação da proposta de privatização dos Correios.

ACESSE O SITE

Jessé Lopes elencou vários pontos para defender a privatização e votar contra a moção, entre eles os seguidos prejuízos financeiros dos Correios e os índices de reclamação contra os serviços prestados pela estatal. O fato dos Correios geraram milhares de empregos, segundo Jessé, não é motivo para não privatizá-lo.

ACESSE O SITE

“Até quando vamos ficar à mercê de políticos mal-intencionados instrumentalizando as estatais? Temos que aproveitar a oportunidade de privatizar”, comentou. “Temos que pensar no erário público, na eficiência, se realmente entrega o que deveria ou se é feito mau uso do dinheiro público.”

ACESSE O SITE

“O serviço [dos Correios] não vai deixar de ser ofertado, os empregos serão gerados pelo mérito, e não por indicações de políticos”, completou Sargento Lima.

ACESSE O SITE

Moção retirada A pedido do deputado Silvio Dreveck (PP), a Moção 536/2021, do deputado Kennedy Nunes (PTB) foi retirada da Ordem do Dia. Na proposição, Kennedy manifesta ao secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, repúdio por impedir a participação de um parlamentar em uma reunião na Prefeitura de Timbó.

ACESSE O SITE

O parlamentar em questão é o deputado Laércio Schuster (PSB). Na semana passada, ele afirmou nas redes sociais que foi impedido de participar de um evento com o secretário na Prefeitura de Timbó, município onde foi prefeito por oito anos, no qual o Estado fez o anúncio da retomada das cirurgias eletivas.

ACESSE O SITE

O líder do Governo se solidarizou com Schuster, mas se manifestou contra a moção. Segundo Scheffer, o prefeito de Timbó, Jorge Krueger, veio a público informar que o veto à participação do deputado partiu dele (prefeito) e não do secretário da Saúde. “O secretário reforçou que estava na cidade como convidado e que, de sua parte, jamais partiu qualquer orientação para que alguém fosse barrado”, disse Scheffer.

ACESSE O SITE

Laércio Schuster afirmou que não sabia da moção. “Quem conhece minha história sabe que sou de construir pontes, não destruir”. O deputado, no entanto, afirmou que o veto partiu do secretário André Ribeiro. “Não ia fazer estardalhaço pelo gesto isolado do secretário. É função nossa enquanto parlamentar ir em prefeituras, porque lá estava um secretário de Estado. Não fui fazer baderna, estava no pleno exercício de minhas funções”, disse Schuster, que considerou o gesto do secretário um desrespeito ao Parlamento.

ACESSE O SITE

Silvio Dreveck criticou o uso do termo repúdio na moção e sugeriu que o autor da proposta fizesse uma nova redação. Mas como Kennedy não estava na sessão, sugeriu a retirada da moção, o que foi acatado pelo presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB).

ACESSE O SITE

“Repúdio, independente de quem for, é uma palavra muito pesada, principalmente diante de um assunto desse, que é polêmico”, argumentou Dreveck.

ACESSE O SITE

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

SC Hoje