Aprovados PLs sobre uso da água da chuva e pensões a famílias carentes

O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou cinco projetos de lei (PLs) na sessão ordinária desta quarta-feira (14). Entre as propostas, está a que trata da instalação de sistemas de reaproveitamento da água da chuva nos prédios públicos estaduais que forem construídos ou reformados.

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A matéria, de número 270/2019, foi aprovada por maioria de votos. De autoria do deputado Ivan Naatz (PL), estabelece que os projetos arquitetônicos de novas edificações ou reformas de prédios públicos do Estado devem prever a instalação de sistema de captação, armazenamento e utilização da água da chuva para fins de limpeza, irrigação e esgotamento sanitário.

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Pensão para gestação múltipla De autoria da deputada Paulinha, foi aprovado o PL 132/2019, também por maioria de votos, que altera a lei estadual que trata da concessão de pensões para famílias carentes cujas mães tiveram gestação múltipla de três ou mais filhos. O projeto passa de 12 para 14 anos a idade limite para o recebimento da pensão pelos beneficiários.

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O deputado Ivan Naatz (PL) elogiou o mérito da proposta, mas registrou que ela cria despesa para o Estado, o que contraria a legislação. “O projeto é flagrantemente inconstitucional”, comentou. “Todos os pareceres que vieram do governo são pela inconstitucionalidade.”

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Paulinha discordou das manifestações de Naatz, afirmando que decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), torna constitucionais projetos como o PL 132/2019. “Não tem erro de constitucionalidade por essa decisão do ministro”, disse.

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Sargento Lima (PL) e Jessé Lopes (PSL) se manifestaram contra a proposta. “O Executivo já decidiu pela inconstitucionalidade do projeto”, comentou Lima.

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Recursos para a seca Por unanimidade, foi aprovado o PL 234/2021, do Poder Executivo, que dispõe sobre a transferência de recursos em caráter emergencial a Bom Jesus do Oeste, Ipuaçu, Palmitos, Saltinho, Romelândia, Serra Alta e Sul Brasil, os quais não receberam os recursos destinados aos municípios afetados pela estiagem no ano passado em função de atraso na tramitação da documentação. Com a aprovação do PL, a transferência será possível, mesmo após o vencimento do prazo dos decretos de emergência.

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O Plenário aprovou emenda aditiva ao PL 234/2021, por meio de requerimento dos deputados Valdir Cobalchini (MDB) e José Milton Scheffer (PP). Cobalchini explicou que a emenda dispensa a exigência de outorga pelo uso de água pelos pequenos agricultores. Segundo ele, para obter essa autorização, os agricultores têm gastar até R$ 10 mil na elaboração de projetos. “É algo que vai facilitar a vida dos pequenos agricultores”, comentou.

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Segundo Scheffer, que é líder do Governo na Alesc, o Executivo é favorável à emenda.

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Hospitais O Plenário aprovou ainda o PL 88/2021, do deputado Marcius Machado (PL), que dispensa, temporariamente, os prestadores de serviços de saúde que mantenham contratos com o Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina da apresentação de quaisquer certidões negativas de débitos (CNDs) ou certidões positivas com Efeitos de Negativas de Débitos relativos a créditos tributários federais e à Dívida Ativa da União (CPEND). Conforme o autor, a proposta será importante principalmente para os hospitais filantrópicos.

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Os cinco PLs aprovados nesta quarta ainda passarão pela votação da Redação Final, na quinta-feira (15), antes de serem encaminhados para análise do governador.

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Veto mantido Por 16 votos a 11, foi mantido o veto total do Executivo ao PL 256/2019, da deputada Luciane Carminatti (PT), que alterava pontos da legislação que trata do Conselho Estadual de Cultura (CEC-SC). O objetivo do projeto de Luciane era permitir que o presidente do conselho fosse escolhido pelos membros do colegiado, e não por indicação do Executivo, como ocorre atualmente.

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Moção contra secretário O deputado Kennedy Nunes (PTB) pediu a retirada de votação da Moção 536/2021, na qual manifestava ao secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, repúdio por impedir a participação do deputado Laércio Schuster (PSB) em uma reunião na Prefeitura de Timbó, a semana passada.

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A moção já havia sido discutida na terça-feira (13) e o líder do Governo destacou que o responsável pelo veto da presença de Schuster no evento foi o prefeito de Timbó e não o secretário. Após ouvir a manifestação de Laércio Schuster, Kennedy pediu a retirada e o arquivamento da moção.

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“Meu objetivo foi defender o trabalho do Legislativo”, justificou Kennedy, “Poderia ser qualquer deputado, não podemos permitir que não se permita o exercício da função de deputado. Toda vez que isso acontece, temos que nos manifestar.”

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