O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado para proporcionar segurança financeira aos trabalhadores em situações específicas, como demissões sem justa causa, aquisição de imóveis ou problemas de saúde. Nos últimos anos, uma nova modalidade, o saque-aniversário, tem permitido que trabalhadores acessem parte do saldo de suas contas do FGTS anualmente, no mês de seus aniversários.
Ao optar por essa modalidade, o trabalhador renuncia ao direito de sacar o saldo total do FGTS em caso de demissão, exceto pela multa rescisória de 40%. Agora, o saque-aniversário está sendo usado para outros fins, como a compra de passagens aéreas e pacotes de viagens, oferecendo a oportunidade de antecipar parcelas e financiar viagens com facilidade.
A antecipação do saque-aniversário permite que o trabalhador utilize parte do saldo do FGTS para pagar passagens aéreas ou pacotes de viagem. O pagamento é diluído ao longo dos anos, com parcelas descontadas diretamente do saldo do FGTS. Esta operação é facilitada por parcerias entre companhias aéreas, agências de viagem e instituições financeiras.
Atualmente, empresas como Gol e Azul oferecem essa opção em parceria com o Banco Digio, permitindo que os clientes antecipem até dez anos de saque-aniversário, desde que o saldo do FGTS seja superior a R$ 300.
Para utilizar o saque-aniversário na compra de passagens aéreas, é preciso cumprir algumas condições:
Para aproveitar essa facilidade, siga as etapas abaixo:
Se a antecipação do FGTS não for a melhor opção, considere outras formas de financiar sua viagem:
Antes de optar por usar o FGTS para financiar sua viagem, é importante analisar o impacto dessa decisão no seu planejamento financeiro. O FGTS é uma reserva de emergência, e usá-lo para fins de lazer deve ser uma escolha consciente, com base em um planejamento cuidadoso. Compare o custo total da antecipação com outras formas de pagamento para garantir que está fazendo a melhor escolha.
Utilizar o saque-aniversário do FGTS para financiar viagens pode ser uma alternativa interessante, especialmente para quem não tem acesso a crédito convencional. No entanto, é fundamental ter cautela. O trabalhador deve avaliar se vale a pena comprometer uma parte de sua reserva financeira destinada a emergências e ao futuro.
Com a devida educação financeira e planejamento, essa opção pode democratizar o acesso a viagens, sem comprometer a saúde financeira.
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