Alesc debate políticas públicas para o audiovisual e o Prêmio Catarinense de Cinema

A audiência aconteceu no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright.ACESSE O SITE

Parlamentares, produtores culturais, acadêmicos, gestores de órgãos públicos e representantes de entidades associativas reuniram-se na noite desta segunda-feira (4), na Assembleia Legislativa, para debater as políticas públicas voltadas ao audiovisual e o Prêmio Catarinense de Cinema.

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O evento foi realizado Plenarinho do Palácio Barriga Verde, em Florianópolis, por iniciativa dos deputados Luciane Carminatti (PT), que preside a Comissão de Educação e Cultura, e Marquito (Psol), que coordena a Frente Parlamentar em Defesa do Audiovisual Independente de Santa Catarina.

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Na ocasião, Luciane falou sobre a dimensão da produção cultural catarinense e a importância das ações de fomento ao setor.

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“Santa Catarina tem uma produção no audiovisual reconhecida nacionalmente, muito rica em diferentes regiões do estado, mas a gente precisa discutir o financiamento disso e os editais. Nós temos o Prêmio Catarinense de Cinema, que precisa de uma regularidade na sua implementação e também é preciso garantir que ele chegue em todas as regiões do estado e que promova o audiovisual catarinense.”

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Para a edição deste ano a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) pretende distribuir mais de R$ 8 milhões para projetos inscritos nas modalidades de produção de longas e curtas metragens e de difusão voltada para festivais de cinema e cineclubes.

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Já para 2025, conforme a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin, a proposta é ampliar o montante de recursos disponibilizados ao setor. Para isto, disse, será buscada uma parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), a exemplo do que ocorreu entre 2014 e 2017.

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“Quando eu estive pela primeira vez na Fundação Catarinense de Cultura, nós conseguimos uma equiparação, de um Real colocado pelo Estado para cada um Real recebido da Ancine. Então, se a Ancine vier com a sua participação, poderemos dobrar todo e qualquer percentual que venha para cá. E Santa Catarina manda muito imposto para o bolo coletivo, então precisamos cobrar a nossa parte.”

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Por sua vez, a conselheira estadual de cultura do audiovisual, Carolina Borges de Andrade, apontou o Prêmio Catarinense de Cinema como a principal política de fomento ao audiovisual do estado. Ela disse que para 2025, com o aporte regional do Fundo Setorial do Audiovisual, a premiação total do certame poderá chegar a R$ 30 milhões.

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Para Carolina, a audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa é uma oportunidade importante para que o conselho possa entender as principais necessidades do setor. Entre as principais questões que ainda estão por serem decididas, disse, estão a regulamentação da lei que criou o Prêmio Catarinense de Cinema, o desenvolvimento das categorias de curta-metragem e a integração do audiovisual ao sistema estadual de cultura do estado.

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“A última pesquisa Retratos do Audiovisual, que foi lançada em 2022, fala que o nosso setor cresceu 429% em 10 anos. Então, a gente também tem que ampliar a discussão, pois um setor que cresce com essa pujança merece uma discussão e uma atenção especial.”

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Na visão do deputado Marquito, o segmento audiovisual representa uma grande oportunidade de desenvolvimento para o estado, pela movimentação que proporciona entre os diversos setores da economia. Neste sentido, ele pediu mais recursos públicos para o segmento.

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“O audiovisual valoriza os patrimônios culturais, materiais, paisagísticos e ambientais, definindo a identidade de um estado. Mas ele também representa uma ótima atividade econômica, pois quando o poder público investe um real, retornam oito reais, que é investido e circula em uma série de outros setores, como na hotelaria, nas universidades, entre eletricistas, costureiras e no aluguel de carros. Então, é fundamental que o Estado apoie e realize mais investimentos para contemplar o setor.”

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Alexandre BackACESSE O SITE

Fonte: Agência ALESC

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