O fortalecimento de políticas públicas para a promoção efetiva da assistência social no país dominou o debate do seminário “ A importância e o papel das entidades na política de assistência social e as certificações”, promovido pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE-SC), com apoio do Parlamento, e que reuniu especialistas do Estado e do país durante toda esta sexta-feira (17) no Auditório Antonieta de Barros. A iniciativa contou ainda com o apoio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
O desafio do evento foi ressaltar o papel das entidades filantrópicas e de assistência social objetivando fomentar o diálogo sobre a contribuição da rede privada na consolidação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e enaltecer a relevância da concessão do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas), CMAS e CNEAS para a manutenção das ofertas de serviços, programas e benefícios.
Importância do Cebas
A importância da concessão do Cebas para a manutenção das ofertas de serviços, programas e benefícios foi prioridade nas discussões. O Cebas é concedido às organizações da assistência social e possibilita a isenção de diversas contribuições sociais, como parte patronal da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, entre outros benefícios.
A solenidade de abertura, que contou a atração cultural de voz e violão de Juliana dos Anjos Pacheco, reuniu autoridades como o presidente do CIEE-SC, Luiz Carlos Floriani, o diretor do Departamento da Rede Socioassistencial Privada do Suas, Edgilson de Araújo Tavares, o coordenador geral de Certificação, Leandro de Oliveira Nardi, o coordenador de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social, Guilherme Ferreira, a coordenadora de Certificação (MDS), Clarice Gomes Diniz, a conselheira do CNAS, Norma Carvalho, a representante da Fecam, Janice Merigo, entre outras lideranças do setor de assistência social.
Desafios e visibilidade
O presidente do CIEE-SC, Luiz Carlos Floriani, destacou que a entidade é a maior organização social do Estado e que tem a missão de garantir a promoção da integração ao mercado de trabalho de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, fortalecendo a sua cidadania, autonomia e protagonismo.
Em 2024, ano em que o CIEE completa 40 anos de história, Floriani observa que os desafios da instituição crescem à medida que a entidade ganha visibilidade na sociedade.
“O CIEE inseriu no mercado de trabalho mais de 22 mil jovens. Desse total, 7 mil foram jovens aprendizes e 15 mil voltados para a área de estágios em empresas privadas, instituições de ensino e órgãos públicos de Santa Catarina, como a Alesc”, disse.
Para 2023, até o momento já são mais de 23 mil jovens inseridos no mercado de trabalho. Ele destacou ainda que neste momento existem mil vagas disponíveis em Santa Catarina para as áreas do ensino superior, como ensino médio e técnico. “Temos mais de 4,5 mil empresas parceiras”, informou, aproveitando para destacar a importância do papel do empresário catarinense, no sentido de abrir as portas para dar oportunidade para os jovens no mercado de trabalho. “É fundamental o papel do empresariado em ser parceiro destes programas”, pontuou. Ainda em sua explanação, agradeceu ao Parlamento pelo apoio ao evento, em especial, ao presidente Mauro De Nadal (MDB).
Ainda, pela manhã, o painel a respeito do papel dos conselhos de assistência e os níveis de reconhecimento do Suas abriu os debates, com a palestrante Norma de Souza Carvalho, do Conselho Nacional. À tarde, o destaque será a cerimônia de certificação de entidade beneficente de assistência social (Cebas) para mais de 50 entidades presentes, entre elas o CIEE –SC.
Agência AL
Fonte: Agência ALESC
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