Após a comemoração das duas décadas do programa Bolsa Família, muitas questões surgiram sobre o futuro do benefício. Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, esclareceu que a discussão sobre um possível reajuste nos valores só acontecerá em 2024, visando o orçamento de 2025.
Atualmente, o benefício médio pago às famílias é de R$ 688,97, beneficiando cerca de 21,45 milhões de famílias em todo o país.
O reajuste do Bolsa Família é determinado por vários critérios, entre eles o custo dos alimentos, o valor do salário mínimo e as variações cambiais. O presidente Lula, conhecido por sua sensibilidade às questões dos mais vulneráveis, prioriza as demandas desse grupo, mas sempre com um olhar atento à responsabilidade fiscal.
Em julho, circularam rumores de um possível aumento de 4% no benefício para 2024. No entanto, essa alteração não foi confirmada no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso.
Paulo Bijos, secretário de Orçamento Federal, reforçou que a ausência de reajuste não significa que o programa não seja uma prioridade. Ele sinalizou que, em cenários futuros com maior flexibilidade fiscal, outras demandas poderão ser reconsideradas.
Celebrando 20 anos, o Bolsa Família se consolida como o principal programa de transferência de renda do governo federal. Seu foco é garantir que as famílias tenham acesso a direitos essenciais, como saúde, educação e assistência social.
Durante as celebrações, o presidente Lula destacou a relevância do programa na luta contra a fome e reiterou seu compromisso de erradicar esse problema até o final de seu mandato em 2026.
O Bolsa Família tem ampliado seu escopo, introduzindo novos benefícios voltados para crianças e adolescentes. Exemplos incluem o Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN) e o Benefício Primeira Infância (BPI), ambos com foco em alimentação e desenvolvimento.
Em outubro, o programa destinou R$ 2,11 bilhões para proteger bebês, crianças, adolescentes e gestantes em todo o Brasil.