Dia 25 de outubro marca o combate ao preconceito às pessoas com nanismo

Notícias de Santa Catarina - SC HOJE

A estudante Lorena Siqueira (10), e a mãe, a advogada Karine Siqueira, vice-presidente da Associação Nanismo Brasil.
FOTO: Giovanni Kalabaide

Lorena Siqueira tem dez anos, nasceu na capital catarinense e é uma pessoa com nanismo. Ela é uma das brasileiras com acondroplasia, um dos 200 tipos de nanismo existentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que uma em cada dez mil pessoas seja afetada pela deficiência no crescimento.

No caso de Lorena, o primeiro indicativo surgiu durante o sétimo mês de gravidez, quando a mãe, a advogada Karine Siqueira, realizou o pré-natal. A maior dificuldade enfrentada ao longo do diagnóstico foi a falta de informação por parte dos profissionais de saúde.

“Fomos surpreendidos com informações um tanto equivocadas de especialistas dizendo que pode ser aquele tipo de nanismo, pode ser aquele e bem provável que a criança vá nascer e vá morrer porque pode ter uma doença, que é conhecida como ossos de vidro, vai se quebrar inteira. Foi bem chocante essa informação.”

A deficiência da filha fez Karine se engajar na luta por informação de qualidade e inclusão social. A atuação como vice-presidente da Associação Nanismo Brasil (Annabra), foi o meio encontrado para lutar pela sociedade.

Na entidade, a menina teve contato com outras realidades parecidas com a sua, o que colabora para que entenda que ser diferente não é um defeito.

“Eu gostaria que as pessoas soubessem que eu tenho nanismo e aí elas não precisavam ficar olhando com cara feia, ficar falando. É só perguntar. Eu não gosto de ser chamada de anã, porque parece que estão me chamando de uma pessoa muito pequena. Eu gostaria que me chamassem pelo meu nome”, disse Lorena.

A convenção da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência reconhece a expressão “pessoa com deficiência” como a maneira correta de se referir a essa parcela da população. Por meio do termo, se ressalta e se valoriza a pessoa acima de tudo, independentemente das condições sensoriais, físicas ou intelectuais.

“A Annabra começou uma campanha no sentido de iluminar com a luz verde, que é a cor da esperança e também representa o nanismo, pontos turísticos, pontos importantes, de várias cidades pelo país, para lembrar as pessoas com relação ao tema e ao nosso propósito de informação, respeito e amor pelo próximo”, disse Karine.

Pensando na inclusão de crianças com nanismo nos ambientes escolares, a Annabra distribui cartilhas com informações sobre o transtorno de desenvolvimento e, também, sobre outras deficiências.

“Falta também nas escolas um trabalho forte de planejamento, no sentido de inclusão escolar, trabalhar as diferenças, não só com o nanismo, mas todas elas. Eu falo de atitudes simples, políticas públicas simples, como a distribuição de material informativo, a exemplo da cartilha que produzimos na Annabra, que poderia ser trabalhada pelos professores e que faria muita diferença.”

Com informações de Giovanna Alencar, da TVAL.

Alexandre Back
Agência AL

Fonte: Agência ALESC

 

Gostou da notícia?

Aproveite para participar do nosso grupo no whatsapp e receba notícias exclusivas diariamente. ENTRE NO GRUPO AQUI! É grátis, e você recebe em primeira mão as nossas notícias!

Notícias de Santa Catarina - SC HOJE News

Siga o SC Hoje News no Google News para ficar bem informado.

Siga nosso perfil no Instagram: @schojenews

Siga nossa página no Facebook: @schojenews

Inscreva-se no nosso Canal no YouTube: @schojenews

Redação SC Hoje
Redação SC Hoje
Da redação do Portal SC Hoje. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e envie sua mensagem por e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp 48 99208.8844

Leia Mais

Previsão do Tempo

Balneário Camboriú
céu pouco nublado
28.9 ° C
28.9 °
28.9 °
77 %
6.2kmh
20 %
sáb
27 °
dom
27 °
seg
24 °
ter
28 °
qua
27 °

Mais Lidas

-PUBLICIDADE-